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Estas e outras grandesas do formoso retiro monastico referiam os monges arrabidos em Lisboa nas salas piedosas da infanta D. Izabel fundadora do convento de Santa Catharina de Ribamar, e viuva do infante D. Duarte, irmão de D. João III. Quando este monarcha houve por bem dar casa a seu sobrinho D. Duarte, orphão d'aquelle infante de egual nome, o pae de Agostinho Pimenta conseguiu acommodar o filho no paço do imberbe neto de D. Manuel, onde Pedro d'Andrade Caminha tinha os cargos de camareiro e guarda-roupa.

Tambem na nossa idade o prisioneiro de Strasburgo e de Bolonha, o encarcerado de Ham, o principe desherdado e fugitivo, e o hospede paciente dos inglezes, não parecia fadado para governar uma das maiores nações da terra, e para vencer a aguia russa na Crimêa, e a austriaca em Solferino; Napoleão III e Affonso VI podem comparar-se n'este ponto, apesar dos oito seculos que os separam.

Frei João, religioso eremita de Santo Agostinho e varão distincto em letras, tinha sido mestre do herdeiro da corôa e de seu irmão D. Filippe , alem de ser prégador e confessor de el-rei, o que bastaria a explicar a preferencia. D. Filippe foi o 6.^o filho de D. João III. Pela morte de seus irmãos, chegou a ser jurado herdeiro do reino. Falleceu com seis annos de edade.

Do mesmo modo agiam com as auctoridades ecclesiasticas, baseados nas bullas de Paulo III e seus successores até Gregorio XIV, que lhes asseguravam o privilegio de terem como chefe directo o papa e não dependerem do ordinario local, e lhes conferiam faculdades quasi illimitadas.

Muito mais poderia dizer-vos, senhores, ácerca da arte de navegar portugueza, para vos mostrar á saciedade como se progrediu immensamente desde os escassos conhecimentos dos mareantes do Infante até aos fins do seculo XVI. Teria que fallar ainda do successivo aperfeiçoamento das cartas, do tronco das leguas, destinado a corrigir o inconveniente da equidistancia dos parallelos, como podereis ver na carta do Atlantico, de Gaspar Viegas, que tendes presente , do uso da balestilha, que parece remontar entre nós aos fins d'aquelle seculo, dos processos de sondar, dos levantamentos das costas e barras, da determinação dos ventos geraes e das correntes, das differentes derrotas para a India por dentro ou por fóra da ilha de S. Lourenço, da famosa questão de Molucas que tanto agitou os theoricos e praticos do tempo de D. João III, de muitos e variados pontos que todos concorreriam para confirmar a minha these .

No tempo de Affonso III o poder maritimo portuguez é de tal ordem, que os nossos navios vão em soccorro a Castella, e o papa nos convida a acompanhar as gentes do norte á Cruzada. O reinado de D. Diniz marca uma segunda éra na historia da marinha nacional.

Quem sabe se elrei tinha algum titulo melhor que as bullas de Lucio II e de Alexandre III ácerca da independencia do reino, e que talvez Affonso Henriques houvesse dado a guardar aos seus chronistas, João Camello e Pedro Alfarde?

As artes com que o bacharel flautista vingou insinuar-se na estima de D. Maria I e Pedro III não as sei eu.

PAG. 100. «...cortezãos dotados de bôas prendas». Talvez o leitor compulsasse um livro intitulado Viagem por Hespanha e Portugal no seculo XV, de Nicolaus von Popplau, cavalleiro da casa de Frederico III, imperador da Allemanha.

Contra uma opinião muito acceite, nós pensamos, pois, que a decisão de D. João III, abandonando as praças africanas, peccou por serodia; e que Portugal nada tinha a esperar do seu dominio na Barberia desde que o destino o levava para o Oriente, e desde que era manifestamente provado não poder chegar-se por via de Marrocos.

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