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O theatro da rua Le Peletier annunciára, para aquella noite, um magnifico espectaculo, em beneficio das victimas d'um sinistro recente. Cantavam-se os Huguenottes, desempenhando Laura Linda, pela primeira vez, a parte de Valentina. Toda a primeira sociedade parisiense devia assistir á representação, porque no camaroteiro não restava um bilhete.

O leito estava intacto. Sobre a mesa viu a carta que Laura deixára. Pegou-lhe, quiz abril-a, mas o papel cahiu-lhe das mãos tremulas. Agitou os braços no espaço, e cahiu como uma massa inerte, fulminado por uma congestão cerebral. Uma representação dos «Huguenottes» O cartaz da Opera annunciava para aquella noite os Huguenottes, cantando a Linda a parte de Valentina.

Com um simples toque de campainha, ella estaria em tres segundos junto de Laura, quando os seus serviços fossem necessarios. A nova casa foi inaugurada á hora prefixa, precisamente oito dias depois da representação dos Huguenottes. N'essa noite a Linda cantava o Roberto o Diabo.

Antonino ia tornar a ver Linda triumphante, acclamada. Se procurava uma occasião para experimentar-se, não podia encontral-a melhor. Irei aos Huguenottes! resolvera elle, depois de curta discussão comsigo mesmo.

Em seguida foi jantar ao Café Inglez, e ás sete horas e meia entrava na Opera. Tivera a phantasia, que se transformára em ideia fixa, de tornar a ver sua mulher, de tornar a ver a Linda, cantando a parte de Valentina dos Huguenottes, que era justamente o papel que ella representára a ultima vez que a ouvira no theatro, na noite em que lhe salvara a vida.