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V. exdiz tudo quanto se pode dizer sem idêas boa, excellente receita para não cahir nas nebulosidades do ideal. Os seus escriptos são optimos escriptos menos as idêas: e é v. exum grande homem menos o ideal. Dante, que era um barbaro, e Shakspeare, que era um selvagem, é que rechearam as suas obras de ideal. Victor Hugo tambem cáe muito nesse defeito.

Eram Raymundo, filho do conde Guilherme de Borgonha, e Henrique, filho de Henrique de Borgonha e de sua mulher Sybilla, prima co-irmã de Raymundo. Henrique por seu avô Roberto, o velho, duque de Borgonha, era descendente de Roberto, o pio, rei de França, e de Hugo Capeto, e por consequencia sobrinho de Henrique I, rei de França.

Passados tempos dei ao jornal uma outra poesia, fremente de paixão, arrojada, vertiginosa, escripta depois do meu desastre. Os meus collegas avisaram-me de que a academia, lendo a minha ode, declarára que eu traduzira Victor Hugo.

Na ordem social, como na ordem domestica, ha entre a Polonia e a Irlanda outras curiosas afinidades. A ultima táctica da Irlanda, mesmo, é imitada da Polonia: a Irlanda vae apelar para a Europa e é Victor Hugo quem fallará em nome dela, n'um manifesto com o titulo de Opressor e Oprimido.

Fallei-lhe no perdão do pai, na sua regeneração fui tocante; e ella, com uma indolencia idiota, e um escancarar de bocca: Tanto se me como se me deu. A mulher que, um anno antes, citava Lamartine, Victor Hugo e Sand estava assim estylista: Tanto se me como se me deu!

Á mais vivida luz do entendimento se mostra que Victor Hugo não conseguiria relacionar-se na sociedade, onde lhe cumpria fecundar com o verbo as convicçoens legitimistas, se não se entrajasse com o asseio e galanice que hoje em dia realçam as clausulas do bom orador.

Entre vinte das meninas que sabem hoje francez, inglez, allemão ou italiano, não ha quatro que tenham lido Hugo ou Bossuet, Racine ou Montaigne, Shakspeare ou Milton, Goethe ou o Dante, não ha quatro sobretudo que estejam aptas para comprehenderem estes mestres do pensamento e da palavra. E no entanto para que servem as linguas estrangeiras?

São immensos, são multiplices, tem o azul do ceo e a escuridão da treva, o suspiro e o bramido, a alegria e o desespero, as flores e as rochas, a vida e a morte. Por isso V. Hugo os compara ao oceano. Quem inventa é Davenant, é Jeronymo Vahia, é Chapelain, é o padre de Saint-Louis. Os genios são a verdade radiante; os mediocres são o artificio abstruso.

V. ex.ª é que o tem sempre evitado cautelosamente, e por isso não é um barbaro como Dante, nem selvagem como Shakspeare, nem um máo poeta como Victor Hugo. Não é Dante, nem Shakspeare, nem Hugo mas é amigo do sr. Viale, que falla latim como Mevio e Bavio. Mas, ex.mo sr., será possivel viver sem idêas? Esta é que é a grande questão.

Fernão Vaz estudou o meio em que vive ou estudou o meio em que vivem Hugo, Dumas e outros?

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