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Recordo ainda páginas isoladas: a fonte dos cavalos marinhos da vila Borghése era um Pégaso de crinas alagadas, uma cabeça de cavalo grego, dêsses que nos versos de Homero viviam irmãmente com os heróis. E não sei que fonte mitológica uma estátua de Juno, sereníssima, a cabeça nimbada de andorinhas.

O conto moderno é como o romance, essencialmente analítico e psicológico, escrito em estilo técnico, e destinado sobretudo a apresentar uma imagem precisa de qualquer meandro torcicolado da alma humana. A literatura contemporânea tem procurado, quase invariavelmente, os seus temas entre os vícios, as paixões e todas as energias depravadas do coração. A arte do Sr. Trindade Coelho é muito diferente disso, porém. O seu idílico livro de contos e baladas, aberto sobre um fundo de verdura reluzente, amorosamente evocado da paisagem trasmontana, e habitado por heróis simples, colhidos com intencional singeleza no meio do seu viver provinciano, não tem, decerto, parentesco nenhum com os volumes carimbados com a etiqueta actualmente em moda.

Porque, atravéz de todas as miserias, de todas as vexações, de todos os dramas, essas ásperas creaturas souberam rir o mais puro e claro riso que a velha Europa viu rir depois que os herois de Homero se calaram. Simplesmente e com isto penso absolver-me da voluntária culpa êsse belo riso não é para aqui, para um auditorio que tantas e tão gentilíssimas senhoras aformoseiam.

Bem posso dizer como eu mesmo dizia no último Congresso Pedagógico de Lisboa: «querer e crer que sem conhecimentos de pedologia, de higiene escolar, de metodologia dos trabalhos manuais e da ginástica, possam saír das nossas escolas normais professores dignos da nossa época, a quem os governos possam confiar a educação das novas gerações, capazes, como dizia, parece-me, numa das suas célebres lições de pedagogia, o meu querido mestre, Dr. Bernardino Machado, capazes não de transmitir «em tôda a sua pureza o património da civilização dos antepassados, a hercúlea fôrça atávica que nos pode permitir reabilitar-nos perante a história» mas tambêm capazes de fazer tudo o que fôr possível fazer-se para fomentar o progresso, melhorar a raça, melhorar o solo, melhorar o país; querer que aqueles a quem compete fazer e refazer a pátria, a façam e refaçam como noutros tempos, como no nosso tempo não deve fazer-se, é tão estulto como querer confiar hoje a defeza da nossa terra aos heróis de outrora, a valentes de cota e malha, ou os progressos do nosso comércio,

Dela sai gravemente ferido, arrastado e vexado, perdida a corôa e desprestigiado, o poder magnifico do socialismo que durante longos anos fez prosélitos, adeptos, martires, herois, em torrentes, por milhões, apaixonou as multidões, dominou, convenceu e pôz ao seu serviço os reis e os sapientes, toda a grandeza e autoridade política e moral, o saber, a virtude e a fôrça.

Se a democracia é uma ideia, a republica é a sua palavra; se é uma vontade, a republica é a sua acção; se é um sentimento, a republica é o seu poema. Dos longinquos caminhos do desterro é para ella que se levantam os olhos de todos quantos na terra padecem fome e sêde de justiça. Sem a conhecerem, prophetisaram-na herois, philosofos e poetas.

Ó meus peludos e rudes herois da aventura e do crime! Minhas marítimas feras, maridos da minha imaginação! Amantes casuais da obliqùídade das minhas sensações! Queria ser Aquela que vos esperasse nos portos, A vós, odiados amados do seu sangue de pirata nos sonhos! Porque ela teria comvôsco, mas em espírito, raivado Sôbre os cadáveres nus das vítimas que fazeis no mar!

34 Destes tiros assim desordenados, Que estes moços mal destros vão tirando, Nascem amores mil desconcertados Entre o povo ferido miserando; E tamboril nos heróis de altos estados Exemplos mil se vêem de amor nefando, Qual o das moças Bíbli e Cinireia, Um mancebo de Assíria, um de Judeia.

Está casado... E tem um filho. Oh! O sórdido burguês!... E talvez feliz, hein? Enormemente feliz. O animal!... Tu, solteiro. Sim, homem! Solteiro... Como eu!... Como os heróis de Tyrso de Molina, sempre

Ó meus avós herois da Descobérta, Quero ir convosco pelos mares fóra...

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