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Henrique a necessaria confiança para o tomar por confidente. Conhecemo-nos apenas de hontem, que é o mesmo que não nos conhecermos. E accrescentou logo depois: Christina, anda ser arbitra n'uma disputa entre mim e o primo Henrique. Que vae fazer? perguntou-lhe Henrique, admirado. Christina approximou-se; Augusto seguiu-a.

sete horas! E Henrique insensivelmente desviou os olhos para a janella, para vêr como era a natureza, a uma hora a que raras vezes a examinava. E então acha que se pode almoçar ás sete horas? Por que não? Se está prompto. Bom; almocemos. O doutor disse-me que tomasse os habitos da aldeia. Principiemos por este.

Tentam arrasar as paredes que restam dos paços do conde Henrique; dos paços onde Affonso I nasceu. A gloria dos conegos de Santa Maria da Oliveira, tão dispendiosamente conquistada, offuscar-se-hia, assim, por pouco dinheiro, como a luz pallida da lua nos esplendores do surgir do sol.

A alliança com o duque de Lencastre, tractado impolitico e perfido, que póde disculpar-se por ser obra de animo turbado por suggestões estranhas, fizera com que D. Henrique, entrando de repente em Portugal, tomasse Almeida, Pinhel, Linhares, Celorico e Vizeu, atravessasse a Beira, offerecesse proximo a Santarem batalha a el-rei D. Fernando, que este não ousou acceitar, e cercasse e destruisse na sua melhor parte a capital do reino, realisando assim os calculos de fria e paciente vingança, que o instincto de tigre ensinára a D. Leonor pelas affrontas ahi recebidas.

Por sua morte D. João II preferiu continuar as excursões maritimas de seu finado tio D. Henrique e approximar-se da Asia, dobrada a costa Africana: digno successor pela grandeza identica do pensamento, e mais poderoso porque era rei, e agora entrava a Corôa nas emprezas com força propria e sob direcção governativa.

Refiro-me a Alvaro Vaz de Almada, que foi contemporaneo do infante D. Henrique, e que bem se póde chamar o ultimo cavalleiro portuguez. Herculano escreveu d'elle no Panorama: «D. Alvaro, caindo morto, era o symbolo da cavallaria expirando».

Vivendo entre portuguezes ha muitos annos, quer v. corresponder á estima e consideração que d'elles tem justamente recebido, associando-se, como editor de obras litterarias, á commemoração solemne com que a cidade do Porto vai celebrar o quinto centenario do nascimento do infante D. Henrique, o Descobridor.

Foi effectivamente durante esta sua ausencia que Henrique VI o encheu de mercês importantissimas.

Diz-se, na verdade, que um grande numero de fidalgos e pessoas principaes se venderam a Philippe II no reinado do cardeal D. Henrique: cita-se o nome de D. João Mascarenhas, o heroe de Diu, com uma certa indignação pelo contraste da sua vida passada; o de D. Christovão de Moura, como o de um franco renegado da patria; o do bispo Pinheiro como o de um insigne hypocrita; emfim, os nomes de muitos outros, e especialmente os dos quarenta mercadores politicos que receberam dos castelhanos os celebres cartazes ou cedulas para as recompensas futuras.

Aonde e em que parte é que ella se Vegetando assim? Diga-me: em que parte Ella pode adorar a belleza e arte Do conjuncto tão bem disposto aqui? Não, Henrique! A deshonra folga e ri No turbilhão d'immenso desalinho, Não lhe sobrando tempo p'ra o carinho E trato da vivenda que se habita; A deshonra sómente tem escripta Na mansarda a legivel taboleta Que annuncia onde pára, onde vegeta.

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