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Finalmente D. Sancho, impellido pela mais energica das paixões humanas, o amor contrariado e impetuoso, casára com a viuva de Alvaro Peres de Castro, D. Mecia Lopez, filha do senhor de Biscaya, Lopo Dias de Haro, e de D. Urraca, bastarda de Affonso IX de Leão; e esse consorcio augmentára ainda a desorganisação interna do reino, pela desigualdade da alliança, e pelas emulações e despeitos que desde logo suscitára.

Este Diogo Barboza deixou o serviço de Portugal e se foi a Castella, onde encontrou protecção em D. Alvaro de Portugal, que havia passado aquelle paiz, quando seu irmão, o duque de Bragança foi decapitado em Evora por ordem de El-rei D. João II . D. Alvaro foi recebido pelos reis catholicos como parente, e lhe deram todas as honras inherentes a tão alto personagem, confiando-lhe os cargos de presidente do conselho dos reis e de alcaide do alcaçar de Sevilha, segundo diz Lopez de Haro, no Nobiliario de España e Ortiz de Zuniga, nos Anales de Sevilla.

Foi que, no anno seguinte, quer dizer em 1659, os hespanhoes, picados com o nosso atrevimento, saíram da sua pachorra, juntaram um exercito formidavel commandado pelo proprio ministro do rei, D. Luiz de Haro, vieram sobre Portugal e cercaram Elvas. A cousa esteve phosphorica, porque os nossos melhores soldados tinham ficado estendidos diante de Badajoz, e andava isto por muito desarranjado.

Um corpo de tropas castelhanas, capitaneado pelo valente conquistador de Murcia, o filho primogenito de Fernando III, e de que tambem fazia parte Diogo Lopez de Haro, irmão de D. Mecia, veiu dar novo alimento á guerra, que se protrahiu até os fins de 1247. Chegou tarde, comtudo, esse soccorro.

A noite toda. São cinco horas e meia. Bem sabes que é meu costume levantar-me ás dez, quando durmo o somno do justo. Não dormi nada. Estive com Diogo Soares até ás onze, com o conde de Figueiró até á meia noite, com D. Luiz de Haro até á uma, com meu padrasto até ás duas, e d'ahi em diante commigo , e agora comtigo para te dizer o que vais ouvir...

Não foi menos importante a falta de dinheiro para occorrer ás despezas da expedição, falta que suppriu Christovão de Haro e Affonso Gutierres a que tambem acudiram alguns negociantes de Sevilha a instancias do bispo de Burgos, devotado protector da empreza.

Ahi, por assim dizer, encontra-se a verdade em transformação flagrante para mentira. Maurienne, donde era D. Mafalda, pronunciava-se Moriana, palavra corrompida n'essa especie de chronica em Moliana. O auctor d'ella suppunha que os condes de Haro eram os senhores de Moliana: os que se seguiram rectificaram Moliana em Molina, e a fabula tomou definitivamente o logar da historia.

Mas, quando uma hespanholita, chamada D. Mecia Lopes de Haro, caiu em graça ao rei, que casou com ella, e que passou os dias a namorar os olhos pretos da rainha, se foi tudo quanto Martha fiou. A desordem excedeu todos os limites, e os bispos foram ter com o papa a fim de lhe pedirem que tirasse a corôa a D. Sancho II. O papa, que era Innocencio IV, pulou de contente com o pedido.

Foi no dia 14 de janeiro de 1659 que se deu a batalha, conhecida pelo nome de batalha das linhas de Elvas, e nunca os hespanhoes apanharam tamanha pilota. Os prisioneiros foram aos milhares, artilheria, bagagens, tudo nos caío nas mãos, e o proprio D. Luiz de Haro escapou-se por um fio.

Ora, havia n'este tempo em Castella uma viuva muito moça, bella, e de grande ascendencia; era D. Mecia de Haro, filha de D. Lopo Dias de Haro, senhor de Biscaya, e de D. Urraca Affonso, filha natural d'Affonso 9.º Rei de Leão.

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