United States or Åland ? Vote for the TOP Country of the Week !


E assim que passes Mesmo de largo... n'estas faces Se ha pranto amargo. Tu és o norte Que me desvias De ir dar á morte Todos os dias; A larga fita Que d'alto monte Cerca e limita O horizonte! Tu és a praia Que eu sollicito! Tu és a raia D'este infinito! Se ha uma gruta Onde me esconda Á força bruta Que traz a onda; Á força immensa D'esta corrente D'alma que pensa, Alma que sente;

Pois que queres tu, Carlota! Valha-me a Virgem Santissima! que se ha de fazer, infeliz creatura? Annullem-me os votos, deixem-me ir lançar aos pés de quem póde restituir-me a minha liberdade.

Depois dois caminhos direitos, onde branquejavam estatuas, cantavam repuxos esguios que no alto se abriam, como lirios de cristal perpetuamente a florir e a quebrar n'um ruido claro. Onde ha maias? perguntou André. Não sabes?

Ha de ser com uma condição, respondia lhe o visconde. Qual? Acceitar o titulo de conde. Acceito.

Mas diz Cupido, que era neceſſaria Hũa famoſa, & celebre terceyra, Que poſto que mil vezes lhe he contraria, Outras muytas ha tem por companheyra: A Deoſa Gigantea temeraria, Iactante, mintiroſa, & verdadeyra, Que com cem olhos ve, & por onde voa O que com mil bocas apregoa.

Porque qualis enim esus, talis est potus; tal comida, tal bebida. Assim o disse ha longos séculos Tertuliano meditando nos trâmites da vida religiosa, buscando os caminhos por que a santidade se alcança; e a sciência dos nossos dias não desmentiu as lucubrações do teologo. Pelo contrário, absolutamente as confirmou.

Eu metti requerimento, excellentissimo senhor, arriscou Amaro timidamente. Bem, bem, affirmou o ministro. Ha de arranjar-se. E mascava o seu charuto.

E parece que são boas, porque ha milhares de pessoas respeitaveis que as consideram boas, o Estado mantem-as, gasta até um dinheirão para as manter, obriga-nos mesmo a respeital-as e eu, que estou aqui a fallar, pago todos os annos um quartinho para que ellas continuem a ser assim. Tu naturalmente pagas menos... Pago sete vintens, senhor doutor.

Descobriu esta substancia ha annos, em 1832, o chimico francez Braconnot, e poz-lhe o nome de xyloidina. Em 1838 outro francez, Pelouze, estudou-lhe as differentes propriedades; e finalmente em 1846, Shonbein, professor de chimica em Bâle, propo-la para polvora de guerra. Esta polvora é o algodão azotico. Ou pyroxylo, respondeu Elphiston. Ou algodão-polvora, respondeu Morgan.

Gonçalo virou, bruscamente despertado, procurando na algibeira, entre o dinheiro solto, a chavinha do trinco: Nem reparava... Que lindamente você tem tocado, Videirinha! Com lua, depois de ceia, não ha companheiro mais poetico... Realmente você é o derradeiro trovador portuguez!