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Importantes foram os serviços prestados por Manuel da Maya á Torre do Tombo como guarda-mor, não no que respeita á ordenação e catalogação dos documentos, mas por occasião do terremoto de 1755 em que, em vez de acudir á sua casa, que deixou arder, procurou no que poude salvar os thesouros do Archivo.

Por falecimento del-Rei Dom Sancho deste nome o segundo, a que disseram Capello, porque delle não ficou herdeiro do Reino legitimo descendente, que o succedesse, foi alevantado, e obedecido por Rei na Cidade de Lisboa o Ifante Dom Affonso Conde de Bolonha, seu irmão, a que o Reino de Portugal por sucessão direitamente pertencia, em idade de trinta e oito annos na era de mil e duzentos e quarenta e sete, o qual era, filho legitimo del-Rei Dom Affonso o Segundo, irmão menor do dito Rei Dom Sancho, por cujos defeitos, e por não reger como devia elle veo de Bolonha a este Reino de Portugal, e o governou, e defendeo dous annos, não se chamando Rei, mas Procurador, e Defensor delle por mandado do Papa, como na Coronica del-Rei Dom Sancho claramente se disse, e depois que o dito Rei Dom Affonso Reinou durando os primeiros annos de seu Reinado, e antes de ter cazado a segunda vez com a Rainha Dona Breatiz, sua sobrinha, filha del-Rei Dom Affonso deste nome o Decimo de Castella, se intitulou sómente Rei de Portugal, e Conde de Bolonha, e trouxe seu Escudo com as sós Quinas sem a Orla, e bordadura dos Castellos, assi como os outros Reis de Portugal até este tempo trouxeram, segundo eu Coronista o vi nos sellos pendentes de algumas suas Cartas, que naquelle tempo passaram, e as achei na Torre do Tombo destes Reinos, de que por o officio sou Guarda-mór.

Mais: «Visita presidencial. Sabbado pela uma hora da tarde, o ex.mo sr. presidente da provincia, acompanhado do chefe do mar, inspector do arsenal de marinha, chefe de policia, guarda-mór da alfandega e o consul portuguez, foi fazer uma visita ao chaveco Xagres, ora ancorado em nosso porto, estupidamente appellidado de crubêta pelos estupidos portuguezes. Não sabemos porque não lhe chamam náo.

O capitão de ginetes era o general de cavallaria; o adail-mór, o capitão dos bésteiros; e o coudel-mór commandava escudeiros e homens de armas, que não pertenciam a capitania alguma, e eram repartidos em tróços de vinte por coudeis. Desempenhavam o serviço e a guarda do rei vinte cavalleiros ou escudeiros, commandados por um guarda-mór.

Mas, diz uma das corporações desobedientes, que foi no proprio archivo della que Brito e Brandão tomaram notas dos documentos ahi existentes; que o guarda-mór Lousada copiou os mais curiosos e mandou as copias para a Torre do Tombo; que alli se tiraram traslados dos mais importantes para o Archivo de Historia Portuguesa; que a corporação possue no seu seio um paleographo capaz de trasladar tudo, embora não seja tão habil como os da capital; que não convem que os documentos andem de mão em mão; emfim, que a Academia não restituiu integralmente os documentos recebidos por ella, uma unica vez que lhe foram confiados.

O que entendido por elles, antes do conde chegar, mandaram dar rebate ao traidor Diogo da Fonseca, seu guarda-mór na mesma villa, que por nenhum modo o deixasse entrar dentro.

Dos Mascarenhas, que venceram o pleito, era ascendente Manoel da Silva Mascarenhas, que servira em Tanger e nas armadas de Castella com o general D. Fradique de Toledo. Voltando a Portugal em 1640, foi um dos denunciantes da conjuração de 1641; e em premio d'isso o galardoou D. João IV com a alcaidaria da Torre de Outão, e ao mesmo tempo exerceu as funcções de guarda-mór da alfandega de Lisboa.

A tença dos 15$000 reis, o apregoado escandalo da sovinaria dos ministros, não era, áquelle tempo, a miseria que se nos figura. Vejamos e comparemos os ordenados d'aquella época. O ordenado dos desembargadores do cardeal infante eram 30$000 reis, do copeiro-mór 6$000 reis, do vedor das obras 4$000 reis, do guarda-mór 13$000 reis, e do veador da fazenda 30$000 reis.

Creio que murmurei isto, banhado em gratidão. E, com o numero da Revolução de Setembro, corri a casa de J. Teixeira de Azevedo, á travessa do Guarda-Mór, a annunciar o advento esplendido! Encontrei-o, como de costume, nos silenciosos vagares das tardes de verão, em mangas de camisa, diante de uma bacia que trasbordava de morangos e de vinho de Torres.

Não ha duvida que de boa linhagem vinha o Conde de Ficalho, boa não no sentido nobiliarchico do termo, mas ainda no do essencial valor. Os Ficalhos, Mellos de appellido, proveem de Mem Soares de Merlo, um dos esforçados cavalleiros das ordens de Santiago e de Aviz, que ajudaram Affonso III á conquista final do Algarve, e de Martim Affonso de Mello, guarda-mór de D. João I.

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