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Levanta scintillações do calado Guadalquivir azul e da cupula inflamada da Torre del Oro. Enche de vida o jardim do Alcazar, com seus repuxos com enjoalhadas lagrimas. Tudo é luminoso e perfumado. O amor, ali, não aniquilla, escalda. Entre os cravos que guarnecem as grades das janellas, as mulheres olham os seus namorados com um olhar d'assalto. Ha uma voluptuosidade suspensa no ar.

Sob esta corre caudaloso o Guadalquivir, que parece envaidecido da sua justa nomeada, não por dar ancoradouro seguro ás maiores naves, que sulcam os mares, senão por facilitar assim as relações commerciaes, e animar a florescente industria fabril dos sevilhanos; o que torna riquissima de população e haveres a formosa metropole andaluza.

E eis que, de subito, vinha a constar que se achava reformado; rir-se-hiam á sua custa por toda a parte. E com tudo isso não é exequivel estar a iniciar toda a gente ao segredo do tal baile de Petersburgo, da columna melancolica e do Guadalquivir!

E depois, podes, ainda esta primavera, ir para o estrangeiro, para a Italia, para a Suissa, para a Hespanha, Zina para a Hespanha, onde irás ver a Alhambra, o Guadalquivir! Não estarás farta d'este immundo riacho de Mordassov, com aquelle seu nome inconveniente?

Pois senhores, quando morreu, isto por era tão romano como a propria Roma; de fórma que nunca mais houve revoltas, e os lusitanos como o resto dos habitantes de Hespanha, á excepção dos vasconsos que sempre foram mettidos comsigo, e nunca se deram com os visinhos, os lusitanos ficaram fazendo parte do grande imperio que vinha do Mar Negro ao Oceano Atlantico, e da bôca do Rheno até á foz do Guadalquivir, e ainda mais para baixo, do outro lado do estreito.

Deteve-se Maria Alexandrovna para cobrar alento. Mozgliakov a barafustar na cadeira, que por pouco não estoira de todo. Maria Alexandrovna prosegue: A Zina, por causa da saude do principe, parte para o estrangeiro, para Italia ou para Hespanha, o paiz das murtas, dos limoeiros, do azulino céu do Guadalquivir, o país do amor, o país onde se não pode viver sem amar, onde as rosas e os beijos adejam por assim dizer no ar. E o senhor vae atrás d'ella, compromette a sua situação, as suas relações, tudo!... E principia então o seu romance de amor: amor, mocidade, Hespanha... Deus meu!...

Os dias gloriosos de sol que gosei pelas margens do Guadalquivir azul! Andava ebrio de tanta luz que enchia d'oiro e de triumpho a cidade alegre. Saia para os campos, logo de manhã, a rir-me com os trigaes e com as flôres.

Os attractivos da vida sevilhana seduzem-nos tanto, que nos offerecem crêr no velho proverbio andaluz, e compensam certamente a princeza do Guadalquivir do muito que lhe falta em monumentos para ser admirada, e em melhoramentos materiaes para rivalisar vantajosamente com as cidades modernas. O leitor e eu vamos percorre-la no terceiro quartel do seculo XV, em um dia calmoso do estio.

A esquadra de Sevilha contava trinta e duas galés, trinta náus redondas, afóra as que vieram per ella da costa do mar. Vinte e tres mezes teve bloqueado o Guadalquivir, e retirou com a paz. Outra frota, quasi tão poderosa como esta, foi ainda ao Mediterraneo, na seguinte guerra de Castella, para soffrer o desastre de Saltes consequencia da temeridade do fanfarrão Affonso Tello.

Foi a 10 de agosto de 1519 que a esquadrilha levantou ferro, e descendo o Guadalquivir, veiu fundear no porto de S. Lucar de Barrameda, para quarenta dias depois, a 20 de setembro, soltar as velas ao vento, em monção favoravel e aventurar-se por esses mares fóra, sem temor dos perigos, á procura da passagem para o mar do sul.

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