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N'um espaço mais livre, um sujeito com um graphophone, um dentista, um inventor de remedios milagrosos, discursam, explicam, prophetizam. O formigueiro humano ondula, alastra se, sem designio, á aventura. As sociedades occidentaes nada nos offerecem de parecido.

E nada mais possivel do que o facto de andar ganhando cobres pelas feiras, hoje, amanhã, d'aqui a quarenta annos, um sujeito qualquer ajoujado com um graphophone, um phone qualquer americano... Estão imaginando a patuscada: Cylindro apropriado; dá-se corda... A plebe ouve pouco mais ou menos o seguinte: «Grande companhia de graphophones de Nova-York e de Paris!

Effectivamente, exhibia-se, em frente d'uma duzia de meninos e de outra duzia de pessoas circumspectas, um graphophone americano; graphophone, ou coisa parecida; um phone qualquer em todo o caso; que isto de phones, para quem cursou aulas de physica ha perto de trinta annos, é de uma complicação tal, que nunca a gente chega, por mais que se applique, a fallar com segurança do assumpto.

Agora é o graphophone, que eterniza os sons, a voz dos de longe, a voz dos que morreram. Morte, ausencia, não tem razão de existir nos diccionarios. Para o caso a que me refiro, continua o americano imbirrante a vomitar os seus discursos, os musicos a tocarem, os cantores a cantarem, o publico a rir, a chorar, a applaudir, a chalaçar.