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Graham Junior, apenas seu respeitavel irmão cessou de ler, volveu para elle o rosto melancholico, e murmurou, depois de um suspiro: "Aye! Very good!" Com os tres Yes precedentes fazia a conta de seis palavras, ou grasnos, que despendêra naquelle dia Mr. Graham Junior. Dous inglezes ridiculos são incontestavelmente as duas cousas mais ridiculas deste mundo.

E o mais era que eu acertára farejando em Mr. O honrado Mr. Graham não procurava na algibeira o amago e substancia da idealidade e poesia britannicas, a pistola suicida. Não! Era cousa mais atrozmente assassina; era um quaderno grosso de letra microscopica, em que provavelmente se continham as suas inspirações ineditas! Estava explicada a longa taciturnidade dos dous.

Deixei-os. O brado do arraes fôra seguido de um momento de tremendo silencio: depois senti que o chasse-marée fazia um singular movimento, como galgando pelo dorso de enorme vaga; após isto pareceu-me que subitamente parára, e ouvi de novo falar na tolda. Era a voz de Mr. Graham, o poeta agoureiro e esguio. Este momento de incerteza foi horrivel.

Graham representava soffrivelmente o papel de um congro tirado naquelle instante do mar. Quando elle, emfim, pôde concluir o plagiato que fizera ao tombo do seu velho compatriota, o grumete tinha-se retirado ao anterior posto, sobre os escovens, e continuava o seu acompanhamento de assobio ao estrepitar do vento. Mr. Graham meditou um momento.

Recebemos esta desagradavel nova com mais heroica resignação, se é possivel, que a de Mr. Graham Junior ao levar a sova poetica das inspirações fraternas. E que não nos resignassemos! A immutabilidade do nosso destino proclamavam-n'a os silvos do vento, e, o que mais era, a declaração do arraes.

Era alguma onda que salvava por cima do baixel, como a que viera acalmar a colera do esgrouviado Mr. Graham. Depois ouvia-se a voz do arraes, que proferia algumas palavras inintelligiveis: depois outra vez o silvar da procella. O major C * revolvia-se entretanto perto de mim, ao que parecia grandemente inquieto.

Aquelle caso de Mr. Graham fôra mais um capitulo desta polemica eterna. Nós os portuguezes pensámos então em buscar uma guarida para passarmos a noite, porque algumas pingas grossas de chuva nos annunciavam um aguaceiro imminente.

teria falado em Jove, Marte e Neptuno, nas musas, nos zagaes, nas nymphas, na tuba de Calliope, ou na sanfona não sei de que deusa: , nas inspirações de Mr. Graham, eram as paixões, os vicios, os affectos personalisados quem fazia o serviço dos seus poemas: aqui a esperança, alli o desalento; ora a temperança, logo a desenvoltura.

Graham era, ao menos physicamente, um poeta da força de oitenta cavallos, medida britannica: era um poeta de alta pressão: era um poeta warranted, para me exprimir como os laconicos letreiros de todas as peças de fazendas inglezas falsificadas. Mr. Graham Junior seguiu Mr. Graham Senior, non passibus aequis, como mais curto que era.

O chasse-marée, galgando por cima das ondas, no meio do refluxo dellas, devia parecer, visto de longe, um baixel mysterioso e infernal, perseguido por espectros que surgiam successivamente dos abysmos, e que em roda delle dançavam danças maldictas, involtos em seus alvos sudarios. Bem importavam a Mr. Graham, o fratricida psychologico, aquellas solemnes tristezas de uma noite procellosa!

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