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Mas era um gladiador, um histrião sómente, escória de plebeus, e filho d'um liberto, do qual o Povo Rei olhava indifferente, sem magua a sua morte irremediavel, perto, como o leão contempla as nuvens do Orienta, ou como a esphinge fita a areia do deserto!

O segundo era um negro e athletico selvagem com laivos de chacal no duro olhar sombrio, nostalgico da luz, das sombras, da paizagem, vasto como um deserto e fundo como um rio. Depois de uma feroz e insolita carnagem, sob os pés do Africano o gladiador caíu.

O athleta encarou o povo novamente. Mas ninguem se mexeu. Não perdoou ninguem. Então o gladiador volveu o olhar ardente, o derradeiro olhar extactico ao seu bem: mas viu, cheio de horror! inexoravelmente! Livia o dedo fatal erguendo ao ar tambem. Ninguem póde narrar o seu sorriso extranho. Ninguem póde exprimir o seu extranho olhar.

O carrasco, no meio de nós, fitando-nos a todos com um olhar profundamente triste, que era o resumo d'uma existencia horrivel possante, herculeo e espadaúdo como um gladiador dos circos da Roma pagã era mais do que um homem: era um phantasma. A alegria esvahiu-se.

Irei á noite com Marie Larife, Venus do macadam, Fazer sentir ao do teu esquife Os gostos do cancan... E no tempo das courses, p'lo verão Assim t'o juro eu Irei dar parte á tua podridão Se o Gladiador venceu... Eram dez horas. Carlos Fradique, com uma voz impassivel, quasi languida, contava as situações monstruosas de uma paixão mystica que tivera por uma negra antropophaga.

Parecia tudo espontaneidade, irreflexão, imprudencia até, e julgando conquistar um coração indefezo e sem arte, o novel combatente era victima de um gladiador previdente, armado de vizeira e coiraça e jogando magistralmente com armas de melhor tempera. A baroneza estava a acabar de convencer-se de que a supposta paixão de Mauricio por Bertha não passava de uma illusão ou de um capricho.

E a tua cabelleira, errante pelas costas, Supponho que te serve, em noites de verão, De flaccido espaldar aonde te recostas Se sentes o abandono e a morna prostração. E ella hade, ella hade, um dia, em turbilhões insanos Nos rolos envolver-me e armar-me do vigor Que antigamente deu, nos circos dos romanos, Um oleo para ungir o corpo ao gladiador.

A hydra torpe!... Que a estrangulo... Esmago-a De encontro á rocha onde a cabeça te ha-de, Com os cabellos escorrendo agua, Ir inclinar-se, desmaiar de amor, Sob o fervor da minha virgindade E o meu pulso de jovem gladiador. Depois da lucta e depois da conquista Fiquei ! Fôra um acto anthipatico! Deserta a Ilha, e no lençol aquatico Tudo verde, verde, a perder de vista.

A srEmilia das Neves, pontualissima aliaz em ir aos ensaios, ensaia todavia os papeis em casa mais do que no tablado; é entre as quatro paredes da sua sala que ella calcula os effeitos, ajusta os sons, os gestos, os delirios e as quedas. Antes do Gladiador de Ravenna se representar, as criadas da famosa actriz por espreitar ás portas e escutar sabiam de cór o papel de Tusnelda.

Eu bem sei que te não does Do meu coração ralado, E fazes aos rouxinoes Parodias sobre o teclado. Que amas ver como n'um drama, O meu coração ferido, Como um gladiador de fama, Sobre um theatro vencido. Ah! mas eu que estou velho... Carcomido como a Cruz... Digo adeus ao ceu vermelho... E ás boas tardes de luz! Adeus, adeus, ó Amor!

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