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Olha aquelle que deçe pela lança, Com as duas cabeças dos vigias, Onde a çilada eſconde, com que alcança A cidade por manhas & ouſadias: Ella por armas toma a ſemelhança Do caualleiro, que as cabeças frias Na mão leuaua, feito nunca feito, Giraldo ſem pauor he o forte peito.

Eis a nobre Cidade, certo aſſento, Do rebelde Sertorio antigamente, Onde ora as agoas nitidas de argento, Vem ſuſtentar de longo a terra, & a gente, Pelos arcos reaes, que cento & cento Nos ares ſe aleuantão nobremente. Obedeceo, por meio & ouſadia De Giraldo, que medos não temia.

Effectivamente, em 1162, um troço de burguezes toma Beja por surpreza; e em 1166 um bando de salteadores, com Giraldo á frente, de escada ao hombro, punhal nos dentes, entra uma noute em Evora, que saqueia e atulha de cadaveres.

Continuando na mesma Rua Nova, agora no territorio da freguezia de «S. Giam»; isto é, para a direita do Arco dos Pregos, ainda ahi encontramos um Francisco Mendes, que estará no caso de Sagramor Fernandes, visto o diminuto do escote, bem como o «framengo» Giraldo de Frisa, que pertence tambem, ou nos enganaremos, ao numero dos da sua classe, de que não chegára noticia até nossos dias.

«Muitos monges forão tirados dos Mosteiros para encherem o lugar de Bispos: e como não depunhão o Habito Monachal, que era Preto, o Clero se compunha á imitação do seu Prelado. Deste tempo ficou na de Coimbra a mal tramada Fabula do Bispo Negro. Este foi D. Bernardo, Francez de Nação, Monge de S. Bento, e Arcediago de Braga, feito por S. Giraldo, de quem escreveo elegantemente a vida.

Como estás aqui presente, Se tens a alma e a vida? Porqu'he d'hum'alma perdida Apparecer sempre á gente. Se es morto, bem se consente Que todos fujão de ti. Eu tambem fujo de mi. Porque no miras, Giraldo, Mi zampoña como suena? Porque no me mira Elena. Voltas. Vuelve acá, no estês pasmado, Mira que gentil sonar! Como te podrá mirar Quien no puede ser mirado? Y que bueno enamorado!

63 "Eis a nobre Cidade, certo assento Do rebelde Sertório antigamente, Onde ora as águas nítidas de argento Vem sustentar de longo a terra e a gente, Pelos arcos reais, que cento e cento Nos ares se alevantam nobremente, Obedeceu por meio e ousadia De Giraldo, que medos não temia.

Outro a um tronco diz; bebei, Senhora, Senão deitar-vos-hei os olhos fóra. E tendo esta ribeira passada, Onde os quiz afogar o falso guia, A torre appareceu n'uma assomada Onde matou Giraldo a vigia. Á mão direita fica situada Uma povoação de que bebia A gente principal da nossa idade, Peramanca é o nome da cidade.

E assi depois Affonso Novaes, e Mem Martins Barreto, vassallos do Ifante, e seus moradores partiram de sua caza, e com homens de cavallo, e de pee armados, foram sem cauza matar D. Giraldo Bispo Devora, que era do Concelho delRei, e vivia com elle, e tambeem muitos homiziados, e maal feitores, que por seus homizidios, e fugidas de cadeas, e delitos andavam fóra do Regno, vinhaõse soltamente pera caza do Ifante de quem recebiam emparo, e merecee, hos quaaes em grande numero ali asinou, e hos cazos porque eram obrigados aa justiça, cuja mais particular declaraçam nom hee aqui necessaria.

E que gente que elle tinha! homens como um Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, que morreu combatendo, e mais andava pelos noventa annos, e um que tomou Evora, Giraldo sem Pavor, e outro que tomou Beja, cada qual por sua conta e risco. Gente levadinha da bréca, isso é que é fallar a verdade.

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