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Gidâ ſe chama o porto, aonde o trato De todo o roxo mar mais florecia, De que tinha proueito grande, & grato O Soldão que eſſe Reino poſſuia: Daqui aos Malabares, por contrato Dos infieis, fermoſa companhia De grandes naos, pelo Indico Oceano, Eſpeciaria vem buſcar cada anno.

3 Gidá se chama o porto, aonde o trato De todo o Roxo mar mais florescia, De que tinha proveito grande e grato O Soldão que esse Reino possuía. Daqui aos Malabares, por contrato Dos infiéis, formosa companhia De grandes naus, pelo Índico Oceano, Especiaria vem buscar cada ano.

Olha o monte Sinay, que ſe ennobrece Co ſepulchro de ſancta Caterina, Olha Toro, & Gidâ, que lhe falece Agoa das fontes doce, & criſtalina: Olha as portas do estreito, que fenece No reyno da ſeca Adem, que confina Com a ſerra Darzira, pedra viua, Onde chuua dos Ceos ſe não deriua.

50 Mas, prosseguindo a Ninfa o longo canto, De Soares cantava, que as bandeiras Faria tremular e pôr espanto Pelas roxas Arábicas ribeiras: "Medina abominábil teme tanto, Quanto Meca e Gidá, co as derradeiras Praias de Abássia; Barborá se teme Do mal de que o empório Zeila geme.

Ásia começa aqui, que se apresenta Em terras grande, em reinos opulenta. 99 "Olha o monte Sinai, que se ennobrece Co sepulcro de Santa Caterina; Olha Toro e Gidá, que lhe falece Água das fontes, doce e cristalina; Olha as portas do Estreito, que fenece No reino da seca Ádem, que confina Com a serra d'Arzira, pedra viva, Onde chuva dos céus se não deriva.

A Ieddah attribue Camões toda a importancia que esse porto tem por ser a unica communicação para os peregrinos que, por mar, vão a Mecca: no seio Erythreo Não longe o porto jaz da nomeada Cidade Meca; Gidá se chama o porto aonde o trato De todo o Roxo mar mais florecia.

Mas proſeguindo a Nimpha o longo canto, De Soarez cantaua, que as bandeiras Faria tremolar, & por eſpanto, Pellas roxas Arabicas ribeiras: Madina abominabil teme tanto, Quanto Meca, & Gidâ, coas derradeiras Prayas de Abaſia: Barborâ ſe teme, Do mal de que o Emporio Zeila geme.