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'Estás, mas sem perigo: e estou eu aqui. Dorme. 'Não posso. Que casa é ésta? 'San'Francisco de Santarem. 'Deus de misericordia! 'Es prisioneiro: sára, e eu te livrarei. 'Tu! E tu aqui, como? 'Vim buscar-te, e achei-te assim. 'Georgina! 'Que tens tu ahi tam seguro na mão esquerda? ': a medalha com o teu cabello. 'Então amas-me tu ainda? 'Se te amo! Como no primeiro...

'Sim, assentámos de lh'o não dizer a uma nem a outra até que tivessemos certeza da tua melhora. Hoje porêm vais ve-las. E eu... 'Tu! 'Eu não tenho aqui mais nada que fazer. 'Georgina! 'Carlos! 'Tu ja me não amas? 'Não. Seguiu-se um silencio torvo e abafado como o da calma que precede as grandes tempestades.

Nem as recordações de nossa passada felicidade, nem as memorias dos crueis lances que nos custou, dos sacrificios tremendos que por mim fizeste, nada, nada póde acordar na tua alma um echo, um echo sumido que fosse, da antiga harmonia de nossas vidas da nossa vida, Georgina, porque nós chegámos a confundir n'um os dois seres da nossa existencia Oh! porque vivi eu até este dia?

Fim da historia de Joanninha. Georgina abbadessa. Juizo de Fr. Diniz sôbre a questão dos frades e dos barões. Que não póde tornar a ser o que foi, mas muito menos póde ser o que é. O que hade ser, Deus o sabe e proverá. Vai o A. dormir ao Cartaxo. Sonho que ahi tem. Volta a Lisboa. Caminhos de ferro e de papel. Conclusão da viagem e d'este livro. Acabei de ler a carta de Carlos, intreguei-a a Fr.

Carlos fez um gesto expressivo de horror e de repugnancia. Georgina ajoelhou aopé do frade, tomou as mãos d'elle nas suas, e lh'as affagou com piedade; depois levantou-lhe o rosto, incostou-o a si e gradualmente o foi accalmando. O velho parecia uma criança mimada e sentida que se vai accalantando nos braços da mãe: agora so murmurava de vez em quando alguns soluços, a mais e a mais raros.

O desgraçado não acabára bem de pronunciar éstas palavras, quando a porta da alcova se abriu de par em par, e a rigida, ascetica figura de Fr. Diniz estava deante d'elle. Carlos, Georgina e Fr. Diniz. A peripecia do drama. Carlos estava meio sentado meio deitado n'uma longa cadeira de recôsto; Georgina em , com os braços cruzados e na attitude de reflexiva tranquillidade.

Prohibiram-lhe fallar; e Georgina tinha a coragem de lhe resistir, de lhe não responder todas as vezes que elle tentava quebrar o preceito de que dependia a sua vida... e a d'ella, porque a infeliz amava-o... oh! amava-o como se não ama senão uma vez n'este mundo.

D'ambas as mãos a levava no ar; e o velho extendeu para elle a cabeça como na ancia de morrer... Georgina fechou involuntariamente os olhos, e um grande e medonho crime ia consummar-se...

Tantos annos de penitencia e de remorsos nada fizeram; mata-me, livra-me de mim e da íra de Deus que me persegue. Reunião de toda a familia. Explicação dos mysterios. O coração da mulher. Parricidio. Carlos beija emfim a mão a Fr. Diniz e abraça a pobre da avó. Georgina disse para Carlos: ' a mão a esse homem, levanta-o e dize-lhe as palavras de perdão que te pede.

'Filho, meu filho! arrancou a velha com stertor do peito: 'é teu pae meu filho. Este homem é teu pae, Carlos. O ponderoso velador cahiu inerte das mãos do mancebo, e rolou pesado e baço pelo pavimento. Carlos cahiu por terra sem sentidos. De um pulo Georgina estava aopé d'elle, e o fez incostar na longa cadeira de braços.

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