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E não te oculto mais a simpatia Que por ti eu sinto, muito embora Os Destinos e os Fados me proibam Qualquer dôce fraquêsa ou sentimento Que possam, por ventura, humanisar-me. "Tua voz me persegue... e até parece Amolecer, fundir a dura pedra De que meus ossos gélidos são feitos... "Embrandeceu-me de alma a tua voz... "Apegaste-me a vida... o mal que soffres..."

Que horrivel espectaculo! tarde chegâmos de Inglaterra. não nos póde ouvir aquelle de cujas ordens annunciavamos o cumprimento, trazendo a nova da execução de Rosencrantz e Guildenstern. Quem nol-o agradecerá agora? Elle não, que os seus labios agora gelidos nunca o ordenaram.

me não queres bem? porque não falas? O pai afflicto, débil, alquebrado, falou tambem como se vivo fosse o filho a quem tocava os membros gélidos: Meu filho, não conheces minhas vozes, nem as de tua mãi? ergue-te agora! vem! em teus braços nos aperta a ambos!

Ao tempo que D. Julia entrava, acabava de dizer o commendador ao noivo: Mas que é isso?! Acho-o extraordinariamente triste!... Narrou-me em termos tão gélidos uma historia para tantas alegrias!... Que não o meu querido amigo enganar-se com o seu coração ferido de sobresalto... Agouro não sei quê... Eu queria-o vêr mais contente... mais rapaz... mais noivo!... Os homens da sua têmpera parece-me que têm uma familia a patria, e uma paixão a das conquistas da felicidade para o genero humano...

Volvido um longo praso as cinzas do meu querido Freitas irão aos braços cinzas tambem de seus paes estremecidos. Se a morte tivesse expressão que não fosse aquelle mudo terror de um gesto que ao mesmo tempo anniquilla e grava o eterno estigma do silencio nos labios gelidos, ella poderia dar-nos a sombra horrida e que o seu esquife baixar á perpetua união com os cinerarios de seus paes.

«Maldição sobre ti, Velho! que atraiçoaste «a historia dos teus Paes, e sobre mim galgaste «para chegar do Throno aos tragicos degraus! «Has de ouvir minha voz no meio dos saraus, «no meio das gentis duquezas decotadas «das camelias da Carne ás luzes desbotadas «quaes rosas de Saron aos gélidos luares; «has de ouvir minha voz no meio dos jantares «no fundo do teu sonho, em meio dos festins, «entre o tinir do copo, os cantos dos setins, «nos carros com brazões, de flexiveis mollas, «entre o gemer das flautas e os cantos das viollas! «Has de ouvir minha voz prenhe de vituperios «perseguindo-te até da treva nos mysterios, «chamando contra ti na voz de teus irmãos, «quando o teu labio abjecto oscule as régias mãos, «e a mão tinta de sangue ensanguentar a Corôa! «Eu serei, ó traidor, o cancro que te rôa «o dente que te morda, o espinho que te fira, «o escalpello que te abra assim como quem vira «á luz limpa do Sol uma bexiga cheia, «a lanceta que te abra a mais secreta veia, «o pôtro que te o mais horrivel trato, «o ferro em braza, o açoute, o caustico, o nitrato.

Palavra Do Dia

stuart

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