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Outros sustentam que, pelo contrario, Leonor e Eugenio, receiando que o commendador Garcia, de um momento para outro, escandalisado com o mau uso que ambos fazem do seu dinheiro, suspenda pagamentos, combinaram que o melhor era garantirem-se contra a miseria provavel, casando Eugenio com uma mulher de dinheiro e ficando Leonor a receber d'elle o preço dos seus amores como agora o recebe do commendador Garcia.

Pinheiro Chagas, na sua estimadissima Historia de Portugal, tomo III, pag. 155, relatando vigorosamente a ferocidade de D. João II, escreve: «Estamos bem longe d'applaudir, com Ruy de Pina e Garcia de Rezende, estas ferocissimas repressões, mas tambem não podemos concordar com o snr.

Por muito que elle lhe queira, por muito que transija com os despoticos impetos do seu temperamento e do seu coração de mulher galante, bem , Leonor, que seria crear-lhe uma situação que nenhum homem, nem mesmo o commendador Garcia, poderia acceitar... O rompimento, portanto, com este seria inevitavel, e d'ahi um accrescimo de desgraça e mais um motivo de prazer para todos aquelles a quem o seu desdem tem magoado.

Se o auctor do drama tivesse concedido a D. Maria Telles mais uma mealha de senso commum, Garcia Affonso não teria mostrado ser na tal invenção da carta, senão um solemnissimo mentecapto, se a sua intenção era, como elle diz num monologo, vingar-se d'ella e do Infante. Lida a carta, D. Maria chama o filho para irem visitar o solitario, porque nelle poderá achar consolações.

Mas o Mestre, cujo coração era favorecido da vontade de Deos, prepoz entender na conquista, e não a leixar, e para esso falou apartado com Garcia Rodrigues, Mercador, que de contino tratava neste Algarve com os Christãos, e com os Mouros suas mercadorias, e secretamente lhe disse que seu desejo era com a ajuda de Deos, e por seu serviço cobrar dos Mouros esta terra do Algarve se podesse, para que então havia singular disposição pelo desvairo, e discordia em que sabia que estavam os Reis, e Senhores, que os senhoreavam, mas que o não commettia porque não sabia, nem tinha quem soubesse as entradas, e caminhos da terra, e por tanto lhe rogava pois elle esto tudo sabia que lhe dicesse seu parecer verdadeiro, como delle por Christão, e bom homem confiava.

Sim, á senhora. Ora ouça, Leonor: Imagina que se se apresentar em casa de Custodio de Jesus e disser: «eu sou amante ostensiva do commendador Garcia, e o Eugenio de Mello é o meu amante clandestino», essa declaração pesará no espirito do abastado capitalista o bastante para impedir o casamento? Leonor baixou os olhos e não respondeu.

Parte a Toledo para se certificar da morte del-Rei Dom Sancho II e achando ser certa lhe entregou as chaves do Castello de Coimbra, e depois voltando a ella o entrega a D. Affonso irmão do dito Rei defunto, pag. 46 e 47. Martim Gil, cavalleiro honrado teve tenção de matar a D. Fernão Garcia de Souza, pelo que disse da sua pessoa a D. Sancho II em Moreira, pag. 38.

Explora o jogo e o amor com tanta arte que, em vez de explorador, parece elle o explorado. Agora, por exemplo, gasta sommas enormes que lhe dão uma apparencia de rapaz rico, á custa de uma loura, que é a sanguesuga deliciosa do commendador Garcia... Conheces? Conheço o commendador Garcia perfeitamente. E a loura? Poderei tel-a visto, mas não estou certo.

Veiu isto a proposito da confiança absoluta a depositar nos cancioneiros. Verdade seja que entre Garcia de Resende e o sr.

Parece que foi em 1481, diante da santidade de Sixto IV, que o bispo de Evora D. Garcia de Menezes deu pela primeira vez o nome de lusitanos aos habitantes de Portugal. Até então foramos sempre portucalenses desde tempos remotissimos. A origem d'este nome está hoje bem averiguada. Na margem esquerda do Douro, onde hoje se chama Gaia, havia uma povoação com o nome de Cale.

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