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Em dezembro de 1870 escrevia elle a Gambetta, então ministro da guerra na republica: «Eu esperava que as noticias favoraveis que recebestes ácerca do meu comportamento em Metz, e a boa vontade, de que eu tenho dado provas, para a defeza do meu paiz, forneceriam occasião de vos elucidar sobre a guerra actual, de vos notar as faltas de organisação e de estrategia que se commettiam diariamente, e que vos conduziam a uma derrota

Mas este absurdo desprezo por uma nobre raça, a quem a civilisação tanto deve, não se manifestava entre os europeus de Alexandria, colonia de alluvião, formada pelos detritos das populações do Mediterraneo: não ouvimos nós ainda ha dias o proprio snr. Gambetta declarar das alturas da tribuna da camara franceza, esse Sinai da burguezia, que o povo egypcio podia ser governado a chicote?...

Mas ao brazileiro está confiada a decima quinta parte da superficie do globo: essa decima quinta parte é, toda ella, um thesouro de belleza, riquezas e felicidades possiveis; e de tal responsavel o brazileiro tem de subir ou de cahir!» E com esta palavra, á Gambetta, termino. se alonga muito esta carta para que eu a sobrecarregue de comentarios á prosa do Times.

Finalmente para que a democracia se fundasse em França sobre bases definitivas foi preciso que Danton resuscitasse para gloria das ideias e para honra do espirito humano na pessoa de Gambetta, que é o filho triumphante da philosophia positiva do seculo XIX, assim como Danton é o filho damasiadamente precoce da philosophia do seculo passado.

Tambem a França d'antes se chamava Gallia e estendia-se pela Belgica fóra, e mais pela Suissa, e, se o Gambetta, ou quem é que governa na França, quizesse por isso empolgar a Suissa e a Belgica, ía ahi em toda a Europa uma berraria de seiscentos demonios. Pois sim, resmungou o Bartholomeu sentando-se de mau humor, mas não me digam a mim que eu fui hespanhol.

Abstrahindo mesmo de Emilio Castellar, o luminosissimo vulto do seculo XIX, que em Gambetta encontraria um rival condigno, e porventura, como politico, mais pratico, mais accentuadamente positivo do que elle; abstrahindo do sympathico materialista Figueras e do advogado Martos, poucos ha, naquella adoravel nacionalidade, que não possuam o fogo sagrado dos sublimes enthusiasmos patrioticos e a brilhantissima scentelha dos grandes espiritos revolucionarios.

Se os paizes se caracterisam, em geral, pelos nomes dos seus homens celebres, dos seus immortaes: a França, por Racine, por Corneille, por Moliére, por Lamartine, por Gambetta; a Inglaterra, por Byron, Shakespeare e Gladstone; a Allemanha, por Schiller, Goethe, Mozart, Beethoven; a Italia, por Dante, Petrarcha, Mazzini, Garibaldi; a Grecia, por Homero e Demosthenes; Roma, por Virgilio e Cicero; a Hungria, por Kossuth; a Hespanha, por Velasquez, Cervantes e Castelar, nós, proclamando Portugal, como a patria de José Estevão, teremos prestado á sua memoria a maior das consagrações, tornando-o um symbolo um symbolo da patria livre e redimida, da liberdade victoriosa e da emancipação da consciencia portugueza.

Ninguem sorriu com mais encanto e com mais prestigio á fadiga, ao perigo, ás mulheres e á morte. Era evidentemente um forte. E como a força é o maior de todos os attractivos humanos, ninguem conciliou como elle em torno de si tão contradictorias sympathias e tão heterogeneas affeições: foi o amigo do Papa e de Garibaldi, de Bismark e de Gambetta. Feliz homem!

Rossel não estava obcecado pela amaurose da exaltação partidaria, e tanto não estava que começava a desacoroçoar da republica e dos republicanos, e escrevia ainda a Gambetta estas palavras: Não comprehendi nunca o que vós fazieis no vosso gabinete.

Palavra Do Dia

stuart

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