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Então, os corvos retomaram o seu lugar, com ruído; os chacais, assombrados, pararam; e o abutre mais velho caminhou para a cabeça loira de Vamiré. A cabeleira, esparsa nas faces, velava um tanto os olhos; o grande bigode fulvo estremecia ao passar do hálito febril; uma espécie de riso provocante soerguia o lábio, entre a resignada tranquilidade dos vincos da boca.

Começavam a carregar o semblante, com os louvores que ela tributava ao Pzann, quando a interrogavam. Apenas o chefe, observador reflexivo, adoptava um inquérito tranquilo; e ouvia com interesse os pormenores acerca da força, da agilidade e, mais ainda, da indústria e da arte do homem fulvo, e acerca dos costumes da região longínqua.

Na monastica paz dos ventres satisfeitos Com luserna viçosa e tenra até os peitos Envolta no esplendor fulvo do sol poente, Mansa, fitando o azul, rincha orthodoxamente!

Mas Phebo detem-se nas nuvens ao vê-lo, Com feixes de raios no fulvo cabello, E diz-lhe, sorrindo, n'um halo de fogo: «No Olympo sagrado ouviu-se o teu rogo...» E nesse momento a Lyra Sem Par, Da mão luminosa deixou resvalar... O Cysne, orgulhoso da graça divina, Da Lyra d'Apollo as cordas afina, E rompe cantando... Calaram-se as fontes, Calaram-se as aves... As urzes dos montes

Mas então o brilho fulvo do metal precioso ia, pouco a pouco, embaciando, tomava uma alva côr de carne, quente e tenra; a magreza de Messias triste, mostrando os ossos, arredondava-se em fórmas divinamente cheias e bellas; por entre a corôa d'espinhos, desenrolavam-se lascivos anneis de cabellos crespos e negros; no peito, sobre as duas chagas, levantavam-se, rijos, direitos, dois esplendidos seios de mulher, com um botãosinho de rosa na ponta; e era ella, a minha Adelia, que assim estava no alto da cruz, núa, soberba, risonha, victoriosa, profanando o altar, com os braços abertos para mim!

N'uma soirée heroica, ignea e linda Jurára o fulvo Arthur até á morte Ser da formosa e pudibunda Olinda Chumbando a ella p'ra sempre a sua sorte. Por ella ao inferno iria, o mar ainda Beberia d'um trago! Ella é seu norte, Meiga estrella de lucido transporte, Palpitante de rubra graça infinda. De manhã cêdo a nossa Julieta Desce nas crespas vagas a banhar-se Mascarada n'um fato de baeta

Irei muitas vezes ao baile, ouvirei em torno de mim o murmurio discreto de admiração que enlouquece as mulheres, terei vestidos de velludo negro, com diademas de brilhantes a morderem o ouro fulvo dos meus cabellos! Invejar-me-hão, e quando eu sahir acclamada e triumphante das salas em que fôr rainha, deixarei no meu caminho um rasto de admirações apaixonadas!

Mas quando ela fazia pausa, logo o rapaz acudia, firme na sua objecção: Ora! mas a nossa Joaquina morreu-se! Coitadinha da Joaquina! À medida que o sol ia subindo, no céu glorioso e fulvo, iam os dois conduzindo as ovelhas para sítios mais ensombrados, para se livrarem da estiagem que ia valente.

Loira, mas do loiro fulvo das abelhas; Fresca como os cravos pelo amanhecer; Brincos de cerejas presos nas orelhas, Na boquita rosea tres canções vermelhas, Na aguilhada, ao alto, uma estrelinha a arder! Descalcinha e pobre, mas sem ar mendigo, Nada mais esvelto, mais encantador!

Ao cabo de demoradas cogitações, aproximou-se duma janela e olhou para fóra. A manhã corria serenamente, iluminada por um fulvo sol de inverno que caía do alto sôbre a cidade como o pólen duma imensa flor de ouro. Na rua, curvada sôbre a carga do seu gigo cheio de hortaliças frescas, passava uma mulher lançando nos ares um pregão vibrante, com a saia rôta embrulhando-se-lhe nas pernas.

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