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O conto é a passagem do fabulario para a linguagem da prosa, ingenua, rude, de uma franqueza maliciosa muitas vezes, e desenvolta. O conto era uma situação inventada para aproveitar um dito feliz, um repente engenhoso dos serões das côrtes e dos castellos; nasceu d'aquelle genio primitivo, com que Froissart narrava a historia.

Uma estante de madeira enchia outro pedaço de parede, entre dois retratos negros com caixilhos negros; sobre uma das suas prateleiras repousavam duas espingardas; nas outras esperavam, espalhados, como os primeiros Doutores nas bancadas d'um concilio, alguns nobres livros, um Plutarcho, um Virgilio, a Odyssea, o Manual de Epictecto, as Chronicas de Froissart.

Nas chronicas de Fernão Lopes não ha historia: ha poesia e drama: ha a edade media com sua , seu enthusiasmo, seu amor de gloria. N'isto se parece com o quasi contemporaneo chronista francez Froissart; mas em todos esses dotes lhe leva conhecida vantagem.

Louvado Deus! O meu Jacinto estava, emfim, provido de civilização! Subi contente. Na sala nobre, onde o soalho fôra composto e esfregado, encontrei uma mesa recoberta de oleado, prateleiras de pinho com louça branca de Barcelos e cadeiras de palhinha, orlando as paredes muito caiadas que davam uma frescura de capela nova. Ao lado, noutra sala, tambêm de faiscante alvura, havia o confôrto inesperado de três cadeiras de vêrga da Madeira, com braços largos e almofadas de chita: sôbre a mesa de pinho, o papel almasso, o candieiro de azeite, as penas de pato espetadas num tinteiro de frade, pareciam preparadas para um estudo calmo e ditoso de humanidades: e na parede, suspensa de dois pregos, uma estantesinha continha quatro ou cinco livros, folheados e usados, o D. Quixote, um Virgílio, uma História de Roma, as Crónicas de Froissart. Adiante era certamente o quarto de D. Jacinto, um quarto claro e casto de estudante, com um catre de ferro, um lavatório de ferro, a roupa pendurada de cabides toscos. Tudo resplandecia de asseio e ordem. As janelas cerradas defendiam do sol de agosto, que escaldava fóra os peitoris de pedra. Do soalho, borrifado de água, subia uma fresquidão consoladora. Num vélho vaso azul um mólho de cravos alegrava e perfumava. Não havia um rumor. Torges dormia no esplendor da sésta. E envolvido naquele repouso de convento remoto, terminei por me estender numa cadeira de vêrga junto

A França, a que minha alma aspirava, como aspira ás paizagens desoladas da Palestina a alma dos grandes ascetas do christianismo, como aspiram á mystica e penetrante atmosphera de Bayreuth os fanaticos da religião wagneriana, era a França que desde Jean Goujon até Rodin, e desde o Poussin até Puvis de Chavannes, e desde Froissart até Michelet, e desde Mme.

Ora, o velho chronista francez João Froissart, que falleceu em 1410, falla de uma ordem de cavallaria, a ordem da Dama Branca, que foi organisada para defeza das damas ultrajadas, plusieurs dames et damoiselles, veufves et autres, estoyent oppressées d'aucuns puissants hommes , e publíca o texto das cartas de armas pelas quaes treze cavalleiros francezes, messire Charles d'Albret, messire Bouciquaut, marechal de França, Bouciquaut, seu irmão, Francisco de Aubrecicourt, João de Lignères, Chambrillac, Castelbayac, Gaucourt, Chasteaumorant, Betas, Bonnebaut, Colleville e Torsay, se comprometteram a defender as damas no anno da graça de 1399.

Em face do texto de Froissart, a prioridade seria dos portuguezes, porque a sua ida a Inglaterra é collocada por uns no anno de 1390, e por outros no de 1396. O duque de Lancaster, que para este feito cavalleiresco teria pedido o auxilio de D. João I, falleceu em 1399. Mas nós abstemo-nos de reivindicar a prioridade dos portuguezes e, portanto, a filiação portugueza da lenda.

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