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Dizia mais, que Francisca da Cunha, ao sahir do banho, era uma cousa desazada como perua que saltasse de um tanque a escorrer agua. Este era sempre o estilo do fidalgo da Maya. Rematava dizendo que o morgado de Santa Eufemia fazia todos os dias a Silvina o sacrificio de se lavar no oceano, dando grandes urros, e devorando bois assados no hotel da Boa-vista.

Tinham fartura de pão, azeite e vinho de suas lavras; corria-lhe com ellas um criado velho de confiança; trajavam e tractavam-se como gente mean, mas independente. Em tempos mais antigos e em vida dos dous filhos de D. Francisca, Fr. Diniz, então Diniz d'Atahide e corregedor da commarca, frequentára bastante aquella casa.

A curiosidade das duas damas é menos racional que a dos leitores que desejam conhecel-as. A mais velha é a snr.ª D. Francisca da Cunha, creatura galante, com quanto morena, grandes olhos pretos, sobrancelhas travadas e negras, opulentos cabellos, e espirito de improviso bastante a fingir illustração.

Mal penteada e mal vestida, com uns sapatos lassos e a góla do casaco desapertada deixando vêr o collo que as rugas começavam a sulcar, D. Maria Francisca, espavorida, perguntou subitamente ao genro: Então que foi, que foi?!... Uma dôr de dentes... Felizmente pude applicar-lhe o elixir... E agora como está? Deixei-a a dormir... Sósinha!... Que imprudencia!...

Occupou mui altos empregos, como o de Almirante do Mar da India, Deputado da Junta dos Tres Estados, e do Despacho das Juntas na Regencia da Rainha D. Luiza, e de seus filhos os Reis D. Affonso VI., e D. Pedro II. sendo Regente, Vedor da Fazenda dos ditos Reis, e Estribeiro Mor da Rainha D. Maria Francisca Isabel de Saboia.

O morgado de Santa Eufemia, entalado, enfiado, tremulo e escarlate até á raiz dos cabellos, leu o seguinte: «Meu bom e muito querido amigo. Tanto eu como minha prima Francisca, ella por amisade reconhecida, e eu do coração affectuoso lhe agradecemos o valioso mimo com que se dignou brindar-nos a sua generosidade...»

Entretanto uma das travessas damas atreve-se a introdusir os ageis dedos no bolso do collete de Pedro Caminha e logo com expansivo contentamento desembrulha uma pequenina folha de papel amarrotado. Eureka! exclamou ella com enthusiasmo. Leia , senhora Dona Francisca. Eu leio, eu leio!

Francisco de Moraes Taveira aceitou gratamente o encargo, tanto por lhe ser offerecido pelo doutor Abreu, como por ser o orphãosinho filho do desventurado israelita, que perdêra provavelmente a vida, quando cuidava ganhal-a com honra. Desde que a resposta chegou, Francisca, olhando a face carinhosa da creança, chorava sempre.

Que desgraça aconteceu? perguntou a cozinheira, que o contemplava, assustada, encostando-se ao fogão ainda apagado. Um horror, Francisca. Um verdadeiro horror. O menino está muito doente. Santo Deus! exclamou ela. E temos de ir para o Pôrto, a senhora, o doente, a ama, eu e tu. O Manuel e as outras criadas ficam ainda a pôr tudo em ordem, e seguirão mais tarde. Arranja as coisas, despacha-te.

Oh, doutor, voltava D. Maria Francisca a perguntar ao medico, as dores parece que são tão distantes... Não se afflija v. ex.ª, ellas apertarão. Que homem, que modos estes! E dizem que é bom medico! Ai, Senhor, tomára isto passado! Claudio olhava este espectaculo surprehendido, vagueando pelas salas e pelos corredores.

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