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Alli folga o poeta Nos desvarios seus, E nessa paz que o cérca Bemdiz a mão de Deus. Mas despregou seu grito A alcyone gemente, E nuvem pequenina Ergueu-se no occidente: E sóbe, e cresce, e immensa Nos céus negra fluctua, E o vento das procellas varre a fraga nua. Turba-se o vasto oceano, Com horrido clamor; Dos vagalhões nas ribas Expira o vão furor

Silencio emudecendo a musica dos ninhos! Loucura que ergue o mar em ondas e soluços E, exausto, sobre a praia, o faz cair de bruços! Ó pinheiraes sósinhos! Ó tragedias de fraga e terra! Ó êrmos montes! Calvarios a sangrar! Corações de mulher desfeitos em luar! Martirisadas fontes! Medonhos arvoredos! Chimericos penedos!

Eu não tenho aqui o dinheiro, meus senhores... acudiu o pedreiro desfeito em lagrimas. Então, onde o tem vossê? Enterrei-o debaixo de uma fraga... Perto d'aqui? Avie-se. Não, senhor, muito perto não é. São tres quartos de legua... em Vermuim. Bem concluiu o capitão. Salte para diante de nós, e venha desenterrar o dinheiro. Mexa-se!

Attribulado com os sorrisos de quatro petimetres que me estavam ao lado, quiz dar-me uma compostura geral ao corpo para os encarar com sobresenho, e resvalou-me um na aresta d'uma fraga. Dobraram a risada os peralvilhos, e eu, emparvecido, cosi-me com uma barraca, desejando n'aquelle instante bifurcar-me na egua ulcerosa do abbade, e demandar o patrio ninho.

Senão quando, um ruído surdo, e logo um movimento brusco de balanço, fez acordar o do leme. Na grande alucinação do perigo, desvairado pelo medo, gritou imediatamente: Manuel! Ó Manuel! O remador acordou, sobressaltado. A estrela? Ainda está, olha! disse incoerente, estonteado pelo sono. Uma fraga de cada lado! Ouves o rio?

Eu daria de graça este meu romance, se podésse, em estylo scintillante umas vezes, e outras morbido, afiançar-vos que o senhor Antonio José da Silva fôra poisar a sua redonda pessoa na fraga de-á-beira-mar, e ahi com os olhos no horisonte, e os bofes arquejantes, perguntára á gaivota gemebunda o segredo dos seus gemidos! Não é possivel, leitores.

Parece-me que estou a atravessar espessos bosques de carvalhos e castanheiros seculares, a passar regatos cristallinos, e torrentes espumosas, e a vêr, a meu salvo, do alto d'uma fraga, do cimo d'uma collina ou da copa d'uma arvore, o javalí e o veado perseguidos pelos cães.

E nossos Pais, refugiados nalguma erguida fraga, gemiam lamentavelmente, com regatos a escorrer dos ombros, com ribeiras a escorrer dos pés, como se o barro novo de que Jeová os fizera se andasse desfazendo.

N'essa mistura de homens e calháos, torrente que leva comsigo gritos e forças embravecidas, turbilhão arrasto pelo infinito fóra, não é indifferente ir ser pedra ou nuvem, nascer em macieira de quintal escondido e humilde ou na agua fulgindo d'uma fraga. Não é o acaso que reune ou afasta as moleculas, para as fundir n'outras fórmas.

As arvores, que gemiam um som, as fontes que tinham uma voz, os trovões que estalavam do céo de bronze, as catadupas que bramiam no despinhadeiro, tudo me dizia o teu nome. Corri as montanhas que nos viram meninos; reconheci a fraga onde nossas mães se sentavam; orei á cruz de pedra, que está na quebrada da serra. E não te vi. Dous mezes te procurei, sem balbuciar o teu nome.

Palavra Do Dia

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