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Quem maldirá a mão dos assassinos Se vós rendeis milhões? Ó lupanares Da vil prostituição, nos seus cantares Passou-vos Palha carta de limpeza. Lucraes muito por dia? Santa empreza. Não quer saber de mais; o merecimento Afére-o pelo ganho; isto é nojento. A moral, a virtude, que lhe importa? O caso está em quanto rende a porta, A corrupção geral é que o deleita Dês que possa ser fonte de receita.

Dois lampadarios de muitos lumes pendem dos artesões primorosamente lavrados, que, cruzando-se em angulos rectos, servem de moldura ao almofadado de azul e ouro, que reveste as paredes e o tecto. A agua de fonte perenne murmura cahindo n'um tanque de marmore construido no centro do aposento, e no topo da sala ergue-se o throno de Abdu-r-rahman, alcatifado dos mais ricos tapetes do paiz de Fars.

Se um d'esses homens for poeta, irá assentar-se no limiar da sua porta, quando a tarde vai caíndo nos braços da noite, e alli o vereis a cantar; segui-lhe o canto... não ouvis? aqui fallou d'aquella fonte, Que lagrimas são a agua e o nome amores;

Effectivamente, os Cabraes haviam caido com a Maria da Fonte, o conde de Thomar fugira para Hespanha, mas o resultado das eleições de 1848 chamára-o de novo ao poder. Ainda agora reparo n'esta data! 1848!

está a mais familia. Que diriam os snrs. Mellos de Ribeira-formosa? os snrs. Cunhas do Choupello? os snrs. Sotto-maiores da Fonte das Urzes, os snrs. do Cruzeiro, e toda a nobreza por essa provincia adiante? Com que olhos veriam esse casamento monstruoso as damas de todas essas familias, e em uma palavra a fidalguia do reino! V. excde certo não pensou nisto. Demais...

Puxe mais! Não lhe toque, homem! Mas debalde o philosopho, com os cotovêlos sahidos, as pernas esticadas, lhe repuxava bridões e clinas. A cavalgadura abalou com o philosopho. Corri tambem á fonte, para não abandonar n'aquelle ermo o precioso homem. Era um fio d'agua turva, escorrendo d'uma quelha, sobre um tanque escavado na rocha. Ao branquejava, partida, a grande carcassa d'um dromedario.

Um outro monumento antigo da Vista Alegre, é a fonte do Carapichel, hoje quasi soterrada, mandada construir em 1696 pelo bispo D. Manoel de Moura Manoel, e notavel pela sua fórma e excellente agua, e muito principalmente por uma inscripção em caracteres gothicos e que é a que passamos a transcrever: «Esta fonte, ó navegante, cuja liquida corrente cristaes prodiga desata attenções vistosa prende.

«Deus vos mantenha, donzella E o vosso cortez fallar: Por éstas terras de moiros Quem tal soubera de achar! «Por vossa tenção, donzella, Uma reza heide rezar Aqui ao-pé d'esta fonte, Que não posso mais andar. «Oh! que fresca está a fonte, Oh! que sêde de matar! Que Deus vos salve, donzella, Se aqui me deixais sentar.» «Sente-se o bom do romeiro, Assente-se a descansar.

Um velho da familia Cerqueira dizia a um menino da familia Brochado: , seu estudante, traduza-me a inscripção da fonte: Fons scalet, illustri virtutum, etc. Rompe aqui esta fonte... , diga... Pudera romper acolá, estando aqui o chafariz! observou grosseira e acertadamente o menino.

Verás como do monte se desata A vagarosa fonte por penedos, Que pouco a pouco cava e desbarata; E como move os frescos arvoredos Favonio, que de flores pinta o prado; E como s'estão rindo os campos ledos. Ditoso o que do Ceo foi tão amado, Que no campo alcançou passar a vida, Livre de pena, livre de cuidado.