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Depende d'aquella e perspicaz politica que tivesse vontade, força e coragem, na tentativa de chegar a tão grandioso resultado. Lancemos um olhar sobre o mappa do Mundo, e folheemos a historia do passado; e depois meditemos um pouco nos commetimentos de outras eras, e nas tendencias e praticas da epocha presente; e com estes elementos proponhamos-nos a evocar as eventualidades do futuro.

Antonio Feijó tinha o habito supersticioso de escrever aos seus amigos em papel de carta de formato e côr sempre differentes. A sua ultima carta despreocupada e alegre é de 28 de fevereiro de 1914 e está escripta, como que por estranho presentimento, em papel côr de rosa. Nunca mais tive outra do mesmo humor ou da mesma côr. A carta seguinte, datada de 20 de abril, é amarella, côr de outomno e de morte, e traz as primeiras apprehensões duradouras sobre o estado de saude de sua mulher, que, mezes antes, lhe dera alguns passageiros cuidados. Mas desde essa data nunca mais houve paz na sua vida. Folheemos devagar essa amarga correspondencia: 18 de julho de 1914: «Tenho tardado em dar-lhe noticias minhas, porque, no estado de espirito em que ando, não queria affligir as suas primeiras horas do Rio de Janeiro com lamentações e amarguras, a que o seu coração amigo não póde dar remedio. A minha querida doente vai melhor, póde sair, quasi póde fazer a sua vida habitual. Mas... este mas é que é a minha tortura de todos os instantes. Qualquer que seja a natureza e gravidade da doença, as recaidas anteriores não me dão a menor garantia para o futuro.

Os homens do passado constituem a historia que hoje lêmos, assim como nós constituiremos a historia de amanhã. Pois folheemos a chronica do passado e ponhamos a nossa telha ao abrigo de censuras, escondendo-nos agachados contra o pedestal de preclaros homens que o mundo festeja, e deixemos assim aberta uma valvula de segurança para respirar a telha de nossos netos. Comecemos.

Ora sendo a photographia a verdade, optemos por ella. Bem. Aqui temos o album: folheemos e conversemos. Na primeira pagina... Taborda. A gente tem vontade de gritar logo, como se encontrasse em Paris uma gravura representando a proeza da padeira d'Aljubarrota: Bem sei: é uma lenda da minha patria, a lenda do Homem-Gargalhada.

Artista consciencioso e boa alma. Ouro sobre azul. Temos na setima pagina... Maria Adelaide. No theatro e na sociedade é uma coquette. Alguem, vendo-a no Afilhado de Pompignac, disse que ella tinha nascido para amazona. Diz com graça, e tem ás vezes a travessura d'um rapaz. Ora, pela coquetterie, é bom passar a gente depressa. Folheemos as paginas restantes.

Foram os obreiros humildes do movimento e lhes resta, como premio de tanto esforço e sacrificio, a orgulhosa consolação de terem sido os primeiros a correr todos os riscos da aventura. Folheemos agora uma pagina da Revolução, que, por muito discutida, nem por isso deixa de merecer n'estas narrativas um registo especial.

Palavra Do Dia

stuart

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