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A clepsidra marca a hora de sexta nocturna, e ainda dura o sarau no solar do conde de Biscaia; porque a nobre condessa e o gentil Astrigildo assistem ás danças e jogos dos libertos e servos, que para elles espairecerem folgam na sala d'armas. Mas n'um aposento baixo do solar um homem está em com um punhal na mão, olhar furibundo, e o cabello eriçado, parecendo escutar longinqua toada.

No dia em que abri esta loja de luvas, estabeleci com a sociedade as unicas relaçoens compativeis com este modo de vida. Não escolhi esta posição, calculando outra melhor. Não pensei puerilmente em prender admiraçoens de espiritos extraordinarios que folgam de matizar os actos vulgares da vida com o ouropel da poesia.

O theatro antigo por via de regra era uma abstracção: os seus personagens são vultos por assim dizer desenhados na atmosphera, e que se movem nos raios do sol; não pisam a terra; não choram nem folgam humanamente; não descendem como nós de Adão; não estão sugeitos senão a certas condições da vida real.

Folgam, auras indiscretas, nos choupaes e nos silvedos! Tudo acode, sem delonga, ao banquete dos bemaventurados! A aldeia exulta de vivaz festejo!

Se attendermos á elevação quasi constante dos salarios ruraes desde 1834 para , á depreciação progressiva dos generos, e sobretudo á carestia sempre crescente dos capitaes, o accrescimo constante da massa dos nossos productos agricolas, abona a crença de que o systema de agricultar não é tão imperfeito como folgam de pintal-o os admiradores exclusivos das prácticas estrangeiras.

Não tem uma linda voz a rapariga? continuava Thomé, olhando para Jorge, que não respondeu. A voz continuou: Dorme, dorme, meu menino, Que é alegre o somno teu. E emquanto na terra dormes Folgam os anjos do céo.

Por isso, quando á noite dançam e folgam nos ares, toda a natureza se compraz em lhes adornar os festejos; as brisas volteiam com as suas urnas cheias de aromas; os rouxinoes descantam as suas arias; a orchestra immensa dos pinhaes, das carvalheiras e dos salgueiraes entrega aos arcos invisiveis do vento as frementes cordas das suas franças, ou deixam que mão ignota doideje vagamente nas teclas das suas frondes!

Vel-as na luz dolente do sol posto, E nas suaves tintas da manhã! As creanças do campo, ao amoroso Calor do dia, folgam seminuas; E exala-se um sabor mysterioso D'a agreste solidão das suas ruas! Alegram as paysagens as creanças, Mais cheias de murmurios do que um ninho, E elevam-nos ás cousas simples, mansas, Ao fundo, as brancas velas d'um moinho.

«Apartada que éla foi de Bimnarder, êle não se pôde ter que pela outra banda da sua casa se não saisse para aquela parte d'onde se podia ver o caminho que élas levavam; e ali esteve olhando, entretanto a terra lhes deu lugar, e depois, um grande pedaço, em quanto poderiam bem chegar a casa; pois, parece, folgam tambem os olhos com a presunção, e descansam em olhar para aquela parte onde está, ou vae, aquilo que podiam ver, se não fôra a fraqueza d'êles, ou o impedimento d'alguma cousa.

Na nossa terra abençoada, em que temos o céo de veludo, aguas de crystal, sol de oiro vivo; onde nos ares limpidos parecem brotar por encanto musicas suavissimas; onde viçam flôres com profusão; onde as brumas são véo ligeiro que touca as cumiadas dos montes, e não gélido manto que envolve as planicies, folgam as fadas de viver.

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