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Que de flores que se não perderam; que de fructos esmagados sob a lousa d'um tumulo! Gomes Coelho deixou retratado o seu espirito nas paginas suaves, doces, innocentes dos seus romances. Era uma alma singela como as scenas que tão delicadamente nos descrevia. Observador profundo, enamorava-se do que havia de bello na alma popular e deixava no escuro as miserias que ennegrecem a vida.

Illusão! sonho que encerra em si a pobre humanidade inteira, louros que faz buscar a morte e a guerra nuvem que foge, á hora derradeira! Gloria! nome vão, a quem a Terra busca, e palpa a livida caveira, como pallidas flores das illusões, que esmagaram os pés das procissões!

Os paes da noiva, poesia publicada no sexto volume da Grinalda, valem muito não pela correcção metrica, que é irreprehensivel, como pelo thema, que é terno, mavioso, commovente. Tudo é festa em derredor da noiva. duas pessoas, os paes, teem lagrimas nos olhos. Quando a rapariga parte sob uma chuva de flores, recolhem-se os dous velhos para chorarem em segredo a sua profunda saudade.

Quando morre uma creança, desce um anjo do ceo, toma-a nos braços, e desdobrando as azas immaculadas, voa por cima de todos os sitios que ella amara durante a sua pequenina existencia; o anjo abaixa-se de quando em quando para colher flores, que leva a Deus, para que floresçam no paraiso ainda mais bellas do que tinham sido na terra.

Não é elle o mesmo que em Ourique A acclamou nas mãos do teu Henrique? Anda tudo tão triste em Portugal! Que é dos sonhos de gloria e d'ambição? Quantas flores do nosso laranjal Eu irei vêr cahidas pelo chão! Meus irmãos Portuguezes, fazeis mal De ter ainda no peito um coração. Talvez eu!

E no meio desta excitação mórbida do temperamento irritado, eram fraquezas súbitas, sustos de ave que pousa, um grito ao ouvir bater uma porta, uma palidez de desmaio se havia na sala flores muito cheirosas... À noite abafava; abria a janela; mas o cálido ar, o bafo môrno da terra aquecida do sol, enchiam-na dum desejo intenso, duma ânsia voluptuosa, cortada de crises de chôro...

Chegaram a envenenar as duas coisas mais graciosas da creação, as flores e os aromas; não exijam portanto lealdade na mulher.

Ajoelhou-se, dirigio suas preces a Deos, e atirando-lhe em cima ramos de flôres saudosas, exclamou enternecido: Mulher adorada! uma fatalidade inesperada nos reunio, uma louca paixão nos enlaçou, um crime nasceu do nosso amor! Fomos mutua causa das nossas desditas e calamidades. Assim nos perdôe Deos no mundo da eternidade, para o qual te passaste, e aonde não tardarei a seguir-te!

Tranemos agora o mar dos seculos, ponhamos ao lado das Flores do Campo as fantazias de Schiller a Laura, e verás que muitos arrojos da imaginação do bardo portuguez não desmerecem a companhia dos do bardo do norte.

E, para concebermos uma ideia das cousas do céo, temos realmente as creancinhas... Sim, com effeito, prima, gosto muito de creanças. Mas tambem gosto de flôres, e não sou jardineiro, nem tenho geito para a jardinagem. E D. Maria com uma faisca no olhar promettedor: Socegue, que ainda vem a aprender! Depois, para D. Anna que se esquecera na contemplação do relogio: Achas que vão sendo horas?

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