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Se o anno tem corrido sêco, procede-se a uma cerimonia verdadeiramente original: uma rapariga, cujos vestidos consistem apenas n'uma ligeira tunica de folhas e flores, percorre, acompanhada por outras, os campos, que vae aspergindo com um regador, pedindo ao céu uma chuva fecundante, invocando o sol e a lua: «Tako mi Suntza! Que o sol seja comigo! Que a lua me proteja!

No anno de 1324 falleceu em Lisboa Bartholomeu Joannes, rico mercador de fidalga linhagem franceza, como parece demonstrarem-n'o os brazões e as flores de liz do seu tumulo, deixando em testamento legado especial para ser erecta na de Lisboa uma capella, onde jazessem os seus restos mortaes e os das pessoas, que por elle fossem indicadas.

A mulher devia ser velha quando não sente o coração... quando não ama. Vicencia amou até o fim da vida. Amargurado fim de vida devia ser o seu! Nem flôres desmaiadas lhe escondiam a fronte encanecida. Perdido o brilho, amorteceram-se-lhe os olhos, franziram-se-lhe as palpebras, encorreou-se-lhe o collo, e as mãos, que tão lindas foram, tingiu-as a amarellidão do tempo.

Via sómente os esqueletos tristes que tinham expulso as suas arvores amadas, as suas flôres escolhidas, as esbeltas trepadeiras, tudo emfim que fazia o encanto daquelle pedaço de natureza que fôra uma parte da sua propria alma e deixara de existir para sempre.

Abeirou-se de um grupo de sujeitos, que inculcavam gente grave, e perguntou por Calisto Eloy de Silos Benevides de Barbuda. Esta pergunta coincidiu com o caso de estarem aquelles individuos aventando hypotheses sobre a formosa solitaria, cujo ninho de folhas e flores apenas Calisto de Barbuda frequentava.

Frederico irritava-se, chamava-lhe douda, saltava do leito, tomava banho, vestia-se, reconciliando-se com Branca; e, então, volvidas horas de repouso que êle aproveitava para ler os jornais, para folhear revistas estrangeiras ilustradas, almoçavam muito juntos na pequenina sala de jantar que as jarras de flores aromatizavam, o papel claro das paredes alegrava e a que os mobiliários caros davam confôrto, elegância e beleza ornamental. Pelos aparadores scintilavam pratas e reluziam porcelanas; de grandes pratos cheios de fruta madura exalavam-se arômas aperitivos; os cristais irisavam-se

A fonte que nasceu em solo árido Se um dia murmurou, morreu no outro; Mas a que vem dos montes, que o céo tocam, Descendo lentamente e sem ruido, que brota entre as flores da campina, Essa não morre com a luz de um dia... Fonte de puras aguas abundantes, Traz do céo sua origem.

Chegada a occasião opportuna, o professor interrompe a lição e diz: Meus meninos, descancemos um pouco. Aqui se faz uma pausa, e todos os rapazinhos exultam e saltam dos seus logares. P. viram bem aquelle ramalhete? E. Ainda não, senhor. P. Pois vão buscal-o, para o examinarmos por miúdo. E. Eil-o aqui. P. De que flores se compõe? E. De rosas, cravos, camelias, junquilhos, violetas e cedro.

As luzes, as flores, a musica, toda aquella animação lembra com prazer, o mais esquece, e involuntariamente se descai um pobre homem a suspirar por elle.

Quando a intelligencia viva e luminosa da sua filha lhe pedir cultivo, como as flores pedem agua, não a force a um trabalho pesado e tenaz, nem tão pouco lhe da vida uma idéa tão frivola, que ella aprenda o que é superfluo para não dizer inutil.