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Com um movimento ligeiro saltou os tres ultimos degraus, cahindo sobre o tapete que havia ao fim da escada. Levantou-se, abriu cautellosamente o ferrolho, descerrou a porta e sahiu para a rua. O ar frio da madrugada fez-lhe bem. Dirigiu-se para o caes, atravessando as ruas estreitas e tortuosas da velha cidade. Um relogio dava cinco horas n'uma torre proxima.

Quando entrou em casa, o marido estava com os dois pequenos sentado ao calor da lareira. A Joaquina correu o ferrolho interior da porta, e, chegando-se junto do homem, apresentou-lhe nos braços o engeitado. Aqui tens este leitão. O João do Espinhal poz-se logo de muito espantado.

Poz um chapeu de côr escura, um veu espesso, e embrulhou-se n'uma capa cinzenta. A escada de serviço, que subia até ao quarto de Jacintha, descia para a rua, do lado da casa opposto ao mar. A porta estava sempre fechada por um ferrolho interior.

E empurrando o batente de baeta que dava accesso para a administração do concelho de Leiria, ficou um momento com a mão no ferrolho, enchendo o vão da porta da pompa da sua pessoa. Não, não havia o apparato judicial que elle concebera. O réo estava, sim, pobre João Eduardo, mas sentado á beira do banco, com as orelhas em braza, olhando estupidamente o soalho.

O ferrolho tinha ás vezes a fórma d'um lagarto ou de salamandra. A maior parte d'estes cofres eram cobertos de florões scintillantes, o que faz vêr que no XV seculo os serralheiros como os ourives iam buscar á architectura as suas principaes fórmas de decoração.

O conego aviado, tenho uns planos de ir tocar no ferrolho ao conselheiro. Quero abater-lhe a prôa!... Setenta annos e sóbe inda lampeiro outros tantos degraus!... Então córado! redondo!... Uma cereja!... E como se espenneja quando vae pela rua engravatado, para as moças olhando ás furtadellas como quem diz: Assim quisessem ellas! Chucha um pisco ao jantar; um pisco á ceia.

E, pondo-lhe a mão no hombro, disse-lhe adeus até logo, correu de novo o ferrôlho, e tomou á direita, pelo carreiro de um milharal, caminho do correio. Não se imagina o que é a chegada do correio a uma aldeia qualquer do Minho! Cartas dos filhos ausentes! Que anciedade em vêr realisadas as esperanças e... Deixemos estas considerações, e relatemos os factos.

Chegou á porta que rasgava no muro, por sob a cupula das nespereiras; correu-lhe o ferrôlho depressa, empurrou-a com o , cheia de curiosidade de penetrar no olival, até á velha oliveira onde n'aquella noite, o carro tinha parado. Mas recuou com um gritinho de susto. O cunhado nas almofadas do break, á sombra da arvore, aguardava por ella como n'outro tempo.

Pois assi é, disse El-Rei: Armemo-nos, e saiamos a elle ao campo, que pois nos vem buscar, bem é que nos achem fóra em campo comsigo». Então se armáram todos, e sahiram fóra da Villa, e nisto disseram a El-Rei D. Affonso como os seus se embaraçavam com D. Diogo o bom, e com D. Fernando Rodriguez de Castro, que vinham na dianteira mui bons Cavalleiros, e El-Rei com este recado abalou rijo a cavallo, correndo por sahir fóra da Villa a chegar aos seus, e aconteceo, que o cabo do ferrolho não ficára bem colhido ao abrir das portas, e o cavallo, assi como ia correndo topou nelle com uma ilharga de guiza, que se ferio muito, e quebrou a perna esquerda del Rei, o qual não deixou por esto de chegar aos seus a ajuda-los, e nisto o cavallo que ia ferido, não podendo mais sofrer-se cahio com El-Rei em um senteal, sobre a mesma perna, e acabou-se de quebrar de todo, de modo que os seus não poderam mais levanta-lo, nem poer a cavallo, e então Fernão Rodriguez Castelhano, que o vio cair foi dizer a El-Rei D. Fernando: «Senhor ali jás El-Rei D. Affonso com uma perna quebrada, hi prende-lo, que mais sem trabalho vo-lo deu Deos nas mãos do que eu cuidava

Ao fundo do atalho, em continuação do muro tosco dos campos, ficava uma estacada velha, combalida, esverdengada das chuvas da invernia a resguardar uma leira hortada de couves e cebollinho. Tinha dentro uma casita de telha com porta e postigo sem vidraça. Dirigiu-se o manco á cancella da palliçada, correu-lhe o ferrôlho pêrro na armella, e gritou: Ó tia Anna! tia Anna!