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Simão pediu a sua carteira, tirou dinheiro em prata, deu-o ao ferrador, e recommendou-lhe que o entregasse á pobre com a carta. Depois ficou relendo a de Thereza, e recordando-se da resposta que déra. Mestre João foi á cosinha, e disse a Marianna: Desconfio d'uma coisa, rapariga. Que é, meu pae? O nosso doente está sem dinheiro. Porquê? o pae como sabe isso?

D. Miguel; e tão a miudo e encarecidamente o fazia que sobrava rasão a desconfiar que elle, amando honestamente D. Maria, queria subir pelo estribo do avô ao cavallo branco do timbre ducal das armas bragantinas, ou guindar-se ao banco de pinchar, para não ficar estatellado sobre o banco do ferrador.

Pelo que respeita ao ferrador, guardou ella judicioso silencio em attenção ás cinzas do dom abbade de bernardos. Manteve-se o politico, não obstante, socialista e orador de assemblêas populares até 1854.

A isto respondeu a senhora de Vizeu que uma rapariga, filha d'um ferrador, estava vivendo nas visinhanças da cadêa, e cuidava do prêso com abundancia e limpeza, e a todos dizia que ali estava por ordem e á custa da senhora D. Rita Preciosa.

Simão espantou-se da publicidade do seu segredo, e ia colher pormenores do que elle julgava mysterio entre duas familias, quando o mestre ferrador João da Cruz entrou no sobrado, onde o precedente dialogo se passára. A môça, como ouvisse os passos do pae, sahira lestamente por outra porta. Com sua licença disse mestre João. Dizendo, fechou por dentro ambas as portas, e sentou-se sobre uma arca.

Hoje fui eu vêr esse desgraçado filho de uma senhora que conheci no paço, sentada ao lado dos reis. Achei-o vestido de baetão e panno pedrez. Perguntei-lhe se assim estava desprovido de fato. Respondeu-me que se vestira á proporção dos seus meios, e que devia á caridade d'um ferrador aquellas calças e jaqueta. Repliquei-lhe eu que escrevesse a seu pae para o vestir decentemente.

Qual marido!... disse o ferrador com os olhos vidrados das primeiras lagrimas que Simão lhe vira Eu nunca me lembrei d'isso, nem ella!... Eu sei que sou um ferrador, e ella sabe que póde ser sua criada, e mais nada, senhor Simão; mas, sabe que mais, eu não desejo que os meus amigos sejam desgraçados como havia de ser o senhor se casasse com a pobre rapariga!

A pontaria do ferrador fez logo um cadaver. Os balotes do arreeiro não estremaram o outro entre o carrascal onde se embrenhára. A este tempo assomava Simão no tezo d'onde lhe tinham atirado, e corria ao ponto onde ouvira os segundos tiros.

De certo... respondeu Simão, adivinhando o remate da historia quem era o homem que elle queria morto? Era v. s.^a... Ó homem! disse o ferrador com espanto O senhor nem sequer mudou de côr! Eu não mudo nunca de côr, senhor João disse o academico. Estou pasmado! E vm.^ce não acceitou a incumbencia, pelo que vejo tornou Simão.

Assim será; mas não estou muito contente... Elle é homem dos diabos... Deixal-o ser... tanto entram as balas n'elle como n'outro... A discussão continuou sobre varias conjecturas. De tudo o que elles disseram uma coisa era certissima: ser o vulto o João da Cruz, ferrador. Teria este dado trezentos passos, quando os criados de Balthazar ouviram o remoto tropel de cavalgadura.

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