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Se da tua memoria não se deliu ainda o nome da tua pobre amiga e desejas receber d'ella o supremo adeus, vem depressa, antes que a morte lhe gele nos labios as revelações que deseja fazer-te e que tu poderás receber. Não te demores, minha querida! Sinto que a vida me foge, e, se não vens immediatamente, receio bem que apenas possas abraçar o cadaver da Tua Helena

Um dia o pae, um bravo aldeão, Chamou-o ao de si, e disse-lhe: «João: Á força de trabalho e a força de canceiras A moirejar no monte e a levar gado ás feiras, Consegui ajuntar ao canto do bahù Alguns pintos. Vocês são dois rapazes; tu, Além de ser mais novo, és mais intelligente. Vou botarte ao latim; quero fazer-te agente. Hasde-me dar ainda um grande prégador.

Vejo que sim; mas não era essa a minha intenção.. Eu quiz fazer-te feliz; se o não consegui, é porque não pude, nem tu me disseste o que eu devia fazer para a tua felicidade... O que me perdeu foi o teu dinheiro... Não tive culpa, Augusto... Eu, se fosse sempre pobre, não me illudia com as esperanças do teu patrimonio, e trabalharia, estudaria para chegar a ser homem...

Até, para se exercitar, para desemperrar as articulações, tirara a enxada ao caseiro e cavara um bom bocado! Mostrava as botas enlameadas, as mãos vermelhas do exercício violento. Frederico, ouvindo-o e como se regressasse das regiões longínquas, irreais, por onde andara com a sua fantasia, atalhou: Pretenderás tu fazer-te lavrador tambêm? E porque não? replicou Nuno, muito sério.

A joven aproximou-se com passo certo e firme da mesa do Conselho, sem parecer fixar a attenção em Othello nem no proprio pae, e parando a respeitosa distancia dos juizes, perguntou: Que deseja sua Senhoria de mim? Que respondas, sob juramento, ás perguntas que vou fazer-te, sem que o medo ou o pezo, nem nenhuma outra consideração humana, te façam occultar a verdade. Comprehendeste?

Por fim, disse ella: «Eu devo fazer-te horror! Fazes. Ergueu-se, levantou as mãos ao céo, lançou-se a mim, como sobre uma preza, apertou-me entre os braços, sentou-se-me nos joelhos, peito a peito, e a buscar-me os labios, com estas exclamações: Não importa! eu adoro-te sempre. Mas eu, levantando-me, sacudi-a, e atirei-a ao chão, e ella ahi ficou.

Ralhavas-me, ha dias, por o meu desapêgo aos negocios do escriptorio; agora vejo-te com vontade de me ralhares pela minha applicação. Se não houvesse n'ella uma intenção, de que eu desconfio! Uma intenção?... Jenny mudou de tom. Deixas-me fazer-te uma pergunta? Dize. Aonde vaes tu agora? Carlos perturbou-se ao responder: A casa de Manoel Quentino. Ah!... Bem vês que o pobre homem está doente...

Oh! cala-te, o criminoso levantamento do povo se aplacará tão rapidamente quão rapido se manifestou. Eu, do meu lado, vou preparar-me. Fica tranquilla, dentro em pouco me verás voltar, vingado o ultrage que ousárão fazer-te. POPP

Ah!... As melhores tenções d'este mundo... Fazer-te feliz. Mas repara, Jenny, que eu não o posso nunca ser, á custa de sacrificios alheios. E quem é que se vae sacrificar? Não sei, mas... acudiu-me um pensamento... louco por certo... mas inquieta-me... A tua generosidade é capaz de tudo... Vamos a ver esse pensamento louco, que te occorreu.

Assim póde ser, mas ainda agora, n'este solemne momento, me domina a vontade de fazer-te sentir que eu não podia viver. Parece que a mesma infelicidade tem ás vezes vaidade de mostrar que o é, até não podêl-o ser mais! Quero que digas: Está morta, e morreu quando lhe eu tirei a ultima esperança. Isto não é queixar-me, Simão, não é.