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Viveu como um fantasma transparente, com sonho nas artérias e nos olhos... escoado em sangue, no madeiro, viu nos olhos da minha avó sanguissedenta, dois espelhos do Amor, irmão do sangue... Conhecem o amor aves de presa! A águia crispou as garras no poleiro e casquinou um riso muito sêco, que soava sem timbre, como tosse. Depois mudou de aspecto.

Quando tornou a si com a dor, e por ella conheceu que vivia ainda, os seus olhos horrorizados perderam a luz de assombro e de pavor. No meio da casa o Manuel Simões da Aramanha, de , encarava-o sombrio e terrivel. Ao da mesa o fantasma branco, entrouxado nos lençoes, extendia o braço direito em ar de ameaça.

Resolvera abandonal-o para sempre e caminhava ao longo do corredor quando um magro personagem de semblante pallido como o de um cadaver e de vestes negras á semelhança de um fantasma o obriga a parar improvisamente. Em repasto da sua vingança, não se recusara Simão Rodrigues a ensanguentar o seu punhal traiçoeiro.

E desatou a rir... um riso sanguinario De panthera. Depois Surgiu novo fantasma herculeo, extraordinario, Maior que os outros dois. E como o rebentar potente d'um trovão Que abala a immensidade O fantasma rugiu: Não me conheces, não! Chamo-me a Liberdade! «Venho buscar o mundo. Entrega-o, salteador!

Ah! sôr Antonio! Se você visse!... O fantasma branco alto como um cypreste crescer para si, e o defunto sentar-se de repente e olhar... Ai Jesus! Parece que os estou vendo ainda! Quando me lembro cuido que enlouqueço!... Está bom! Está bom! Até logo! Com que viste o defunto e o fantasma?... insistia o moleiro serio e apprehensivo, olhando para o amo com certo enleio.

cabe, se desfaz, e o Tejo o sorve. Vai, Monstro , vai saber, desesperado, Se he fantasma a Razão, se he sonho o Inferno, Vai no horrendo tropel dos teus sequazes De momentanea flamma á flamma eterna; E eu, ministro dos Ceos, submisso aos Fados, Vou por mão de hum Mortal encher seus planos. Vai-se a Tropa. Cahe o raio sobre o Baixel da Libertinagem, e o abraza. Vai-se.

Continuou depois com o bico alto: Os homens são uma espécie condenada. São bastardos de planta e de fantasma. Quem disse isto? Não sei... estou sem memória. Raça de escravos vis, raça de escravos! E p'ra fugir

O seu gosto e a sua alegria estavam nos livros que folheava sem descanso e na penna com que se servia para versejar... ás escondidas. uma pessôa sabia do seu crime, como elle lhe chamava, a rir... e Soror Angelica sorriu tristemente para esse fantasma saudoso da mocidade. Era uma pupila, do pai, orfã e morgada como elle.

Um último raio de sol, que borboleteava nas vidraças, iluminou um perfil de anjo. Esse grito, essa voz, essa visão, penetraram no peito de Sauvain, como uma lâmina de oiro. Oscilou e caiu de joelhos. Rosa!... murmurou ele, és tu?... ou é o teu fantasma?... Um fantasma! Não: foi bem realmente um corpo de donzela, um corpo flexível e palpitante, que se lhe lançou nos braços!

Bate-lhe á porta, é teu vassalo, Que traga a enxada, é teu vassalo, Miseria negra, o cavador! O vento ulula... Tremem ninhos... Na noite aziaga tremem ninhos... Oh, dor! oh, dor! A neve cae, fria d'arminhos... Na escuridão, fria d'arminhos... Oh, dor! oh, dor! Passa maldito nos caminhos, D'enxada ao hombro nos caminhos, Fantasma negro, o cavador!

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