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Como André, a tudo indiferente, não corria atrás do dinheiro nem da fama, aconteceu naturalmente que a fama e o dinheiro correram atrás dele. Surgiram no horizonte sinais precursores de gloria. O mercador de quadros, que até ali o explorara sem vergonha, e lhe comprara muitas telas por preços fabulosamente baixos, aumentou-os... oh, prodígio!... e aumentou-os de seu moto próprio.

Á noite, em todos os circulos de conversação, acrescentava-se: Fabulosamente rico. E sabia-se em toda a villa que, depois do principe, havia chegado uma carroça com bagagens, suspeitando-se que a maior parte das malas traziam joias da princeza, porque um terceiro criado as vinha guardando como o dragão de cem cabeças guardava os pomos de ouro do jardim das Hespérides.

Em quanto seu irmão mais velho estudava veterinaria para se não deixar enganar em compras de cavallos, João da Cunha estudava mathematicas para se distinguir na carreira militar. Cursava o segundo anno, com admiravel aproveitamento, quando chegou a Coimbra um moço brazileiro, filho de portuguez, casado com uma mulata, filha d'um rico fazendeiro de café, e fabulosamente rica, segundo era fama.

Safa! Estás hoje com uns humores de Cassandra, Jorge! Deixa ; lembra-te de que se diz que nas nossas propriedades ha um thesouro escondido desde o tempo dos mouros, e que um dia alguem de nossa familia o achará, ficando fabulosamente rico. Que essa esperança dissipe o humor negro que tens. Vamos, vem d'ahi. Pega n'esta espingarda e vae caçar.

Seguiu Diogo Cam para o sul, e no cabo Negro levantou padrão egual ao que deixára no Zaire ou Congo. Mas el-rei D. João II havia comprehendido o previdente intuito do infante D. Henrique; conhecêra toda a vantagem e medíra todo o alcance do emprehendimento d'aquelle glorioso principe. Ambicionava elle chegar á India. Á India, ao paiz das maravilhas. Á India tão fabulosamente descripta.

Quem era? Supponho que nos chegou do fundo da provincia, d'algum velho castello do Anjou com herva nos fossos, porque me não lembro de ter encontrado em Paris aquelles cabellos fabulosamente louros como o sol de Londres em dezembro nem aquelles hombros descahidos, dolentes, angelicos, imitados de uma madona de Montegna, e inteiramente desusados em França desde o reinado de Carlos X, do Lyrio no Valle, e dos corações incomprehendidos. Não admirei com igual fervor o vestido preto, onde reinavam coisas escandalosamente amarellas. Mas os braços eram perfeitos; e nas pestanas, quando as baixava, parecia pender um romance triste. Deu-me assim a impressão, ao começo, de ser uma elegiaca do tempo de Chateaubriand. Nos olhos porém surprehendi-lhe depois uma faisca de vivacidade sensivel que a datava do seculo XVIII. Dirá a minha madrinha: «como pude eu abranger tanto, ao passar, com Libuska ao lado fiscalisando