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Querem afferir as affinidades electivas pelo que vêem nas paixões descriptas pelos poetas. O amor como o imaginas, existe nas obras d'arte; fóra de é uma falsificação, uma loucura, um impossivel. Eu explico o egoismo olympico de Goethe recusando o beijo de Frederica, a dedicação symbolisada no que a mulher tem de mais apaixonado e expressivo.

Sou phantastico, altivo, e caprixoso, E tenho uns paradoxos meus protervos... E entre elles conto um livro volumoso... Em que explico o Remorso pelos nervos. Ás vezes vou pensando, ó tranças negras! Quebrados, sensuaes olhos celestes! Que has de ainda, entre as plantas verde-negras, Morar debaixo, um dia, dos cyprestes!

Mas nós tambem temos provado, que sabemos luctar com as ondas... Assim é... Ora dizei-me: não estará Deus a ensinar-nos o caminho da India no movimento diurno do sol?... Eu me explico. Não me custa admittir, que do Oriente partisse um dia grande cáfila de gente á procura do paiz do ouro.

Não a interrompeu, e ella, sorvendo uma pitada, continuou, mais moderada: O snr. José desculpe-me de eu não começar logo a expôr-lhe o caso... Eu, na verdade, não sei onde quer chegar, senhora... Eu me explico. Espero que tomará na devida consideração as minhas palavras, pois que, tratando-se de seu filho... De meu filho?!... Que fez elle? O seu filho, snr. José, vae numa vida muito !

«Admira-se de certo de eu continuar a existir n'uma casa onde reinava tão profunda miseria! Espanta-se de que me não tivessem vendido no dia immediato áquelle em que tinham gasto os cinco tostões. Eu lhe explico esse facto na apparencia incomprehensivel, eu lhe dou a chave d'esse enigma.

Em Lisboa, accusa-se o Gremio e a Havaneza de terem lingua. Pobre Havaneza! pobre Gremio! pagam as favas injustamente. A maledicencia habitual d'esses dois pontos, de reunião tem apenas um caracter pessoal. Eu explico. Ordinariamente, falla-se do sujeito que passou ou do sujeito que saiu.

P. Eu me explico. Os cães não estão sempre calados... E. percebo o que o senhor professor pergunta. Os cães ladram. P. E quando estão tristes, ou quando ouvem certos sons, que lhes não agradam, ladram? E. Não, senhor, uivam. P. E quando estão a roer um ôsso, e outro cão ou qualquer pessoa lh'o quer tirar, o que fazem? E. Rosnam. P. E se lhes batem, ou os apedrejam? E. Põem-se a ganir.

Eu bem lhe explico e vou na trigessima licção... Esse homem nasceu com uma alma destinada a uma estatua e coube-lhe em sorte um corpo de mendigo. Eu o vejo nas trevas...

Desenhar characteres e situações do vivo da natureza, collori-los das côres verdadeiras da historia... isso é trabalho difficil, longo, delicado, exige um estudo, um talento, e sôbretudo um tacto!... Não senhor: a coisa faz-se muito mais facilmente. Eu lhe explico. Todo o drama e todo o romance precisa de: Uma ou duas damas, Um pae, Dois ou tres filhos, de dezanove a trinta annos,

Tinha muito que lhe dizer, mas nós tratamos tantos pontos ao mesmo tempo, que é impossivel continuarmos assim. Resta-me dizer-lhe como eu explico o desamor da sociedade pela poesia. A Europa está n'uma verdadeira época de transição. Tudo é fluctuante, incerto. Não tarda, segundo penso, uma evolução geral, que se presente através dos acontecimentos presentes.

Palavra Do Dia

stuart

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