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a Philoméla do platano, e o hymeneu, andavam ainda tão longe e tão emboscados nas brenhas do futuro, que eu mesmo não ousava crer-lhes bem deveras na existencia.

Variegado, risonho, brilhante, Inda agora na flor da innocencia Vendo o mundo, sorri-lhe a existencia Atravez do seu prisma gentil: Cuida extinctas ficções encantadas, Crê perdido o seu sonho d'amores, Julga vêr desbotadas as flores Que adornavam sua harpa infantil!... ................................

Venceslau rejeitou o deposito, insistindo em declinar de si a minima interferencia na herança de seus filhos. Indagou da existencia de D. Anna Vaz. Disse-lhe o padre que o commendador era fallecido; que os credores de Eduardo Pimenta haviam penhorado as duas quintas e palacete do patrimonio da viuva, e que esta se acolhêra ao convento da Encarnação, onde vivia pobremente.

Vêde a grinalda florida; vêde o ramo; estes jasmins, estes lirios, estas rosas, não são de seus jardins. Não devem sua existencia nem á terra nem ao Ceo, e nem zephyros nem fontes serviram no augmento seu. Formou-as arte engenhosa; poude mais que a Natureza; deu mais vida ás suas flores; prestou-lhes egual belleza.

Manuel de Mendonça! Eu! exclamou o maritimo n'um transporte de indescriptivel alegria. Sim, continuou Magdalena. O senhor, em cujo espirito adivinhou inteira a sua felicidade. O senhor a quem uma vez encontrou na existencia para nunca mais o esquecer! Mais tarde, o seu coração candido e inexperiente fez-lhe conhecer que o amava.

Pelo inferno, communicação subterranea que conduz a um vallo distante, escoa-se a agua negra, que vae terminar ao longe a sua existencia ignorada, e o azeite, livre finalmente da macula original, apparece em toda a sua limpidez, em todo o seu brilho, em todo o seu esplendor. No centro da casa terrea, o sr.

Segundo este documento fica provado á sacciedade a existencia do crime; que o duque d'Aveiro, querendo vingar-se do rei por este lhe negar o rendimento de commendas que entravam para a caixa das commendas extinctas, e por impedir o casamento de seu filho D. Martinho com a rica herdeira de Cadaval; e além do duque os dois familiares d'elle e o cunhado de ambos, José Polycarpo. A esta sentença revisoria oppôz o dr. João Pereira Ramos, procurador da corôa, tres ordens de embargos: uns de abrecção e sobrecção, e ainda de effeito de integridade do processo, impugnando a sentença pelos seus mesmos fundamentos. O arrojo d'este magistrado, que era irmão de D. Francisco de Lemos, bispo de Coimbra e amigo de Pombal, foi de todos admirado, mas causou na rainha novas vacillações, deixando-a n'aquelle combate violento entre o dever de filha respeitosa e a quem cumpria não atacar a memoria da justiça feita por seu pae, e as diligencias que perante ella empregavam os interessados e mesmo pessoas de sua familia. N'esse combate e nos escrupulos de uma consciencia tibia, se lhe passou o tempo e se lhe esvaeceu a razão. Com aquelle incidente do recurso interposto, nunca a segunda sentença passou em julgado, ficando por tanto de nenhum effeito, e de , a proferida em 1759. Se quizermos julgar de um rei ou de um estadista, avaliando os seus actos, praticados em outras epochas, pela philosophia de um seculo que se avantaja em idéas humanitarias, que não teve os d'elles, raro será aquelle que não mereça o nome de tyranno; é necessario examinar os costumes da epocha em que viveram, quaes as idéas dominantes na sociedade que governaram, qual o estado da sua legislação penal. Os grandes reformadores tem muitas vezes de fazer calar o coração para seguir o que lhe aconselha o entendimento. Pedro I, da Russia, não poupou o proprio filho mas fundou um imperio e a sua memoria é respeitada, não como sanguinario, mas como fundador de uma nacionalidade, como um previdente legislador e que introduziu n'um paiz semi-selvagem, as artes e a civilisação a que estava alheio. Naturalmente o pae chorou o filho, mas o rei não vacillou. Uma mãe, não saberia fazel-o.

O Bom Deus que proteje a innocencia, De quem são nossos cantos de amor; Desherdada é sómente a existencia, Do infeliz que descrê do Senhor! Onde o bem? Onde o mal? nós no mundo Como iremos a vida encontrar? Neste valle enredado e profundo Quem nos ha de o caminho apontar?

A vida para mim é um suplício e por isso me liberto dela. O homem dispõe da força augusta que lhe permite aniquilar a obra de Deus. Porque me mato? Porque , realmente, na minha existência um segrêdo terrível, o segrêdo de que um dia suspeitaste e que te não posso dizer, porque me não pertence inteiramente. Oh! não faças suposições inconsideradas! Julga-me com equidade.

A quem me parece que aproveitaria desde a escola é á burguezia do campo; mas a escola como eu a concebo, a escola que ensina mais alguma cousa do que a manear a ferramenta do estudo ler e escrever, a escola em que pouco se tem pensado. Seria uma attenuação prodigiosa da suppressão dos dizimos, da existencia do pedreiro livre, e até do fatal descobrimento da America.