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Com os olhos suados de saudoso liquido, D. Euphemia, attenta ás oraçoens do sobrinho, cuidava estar ouvindo o dramaturgo, que se fôra d'este mundo com os ouvidos ainda atroados das ovaçoens do Salitre, e o coração alanceado de invejas roazes aos Dous Renegados do snr. Mendes Leal. No rosto do anjo que desdem tão nobre! DANTE, Inf., c.

Redarguindo contra este argumento dos linhagistas de estrebaria, Rozenda e Euphemia asseveraram por lh'o haver affirmado a mãe com tal qual competencia, ao que é de suppôr que o pae d'ellas não era o ferrador; mas sim um monsenhor parente da casa. Não me recordo bem se diziam monsenhor da patriarchal, se dom abbade de bernardos, declaro.

Com certeza, porém, estas duas irmãs, Rozenda e Euphemia, nasceram e criaram-se na casa chamada das Picôas, onde seu pae tinha sido estribeiro-ferrador, e sua mãe ama sêcca dos fidalguinhos.

Meu pae era um alto dignatario da egreja, que morreu d'apoplexia, na véspera mesmo de um sabbado em que tencionava reconhecer-me e fazer testamento a meu favor e da minha irmã Euphemia, legando-nos os appellidos e uma herança em harmonia com o nosso nascimento. Aqui, D. Rozenda, a malograda herdeira, limpou os olhos onde apenas espumava a humidade serosa d'uma ophtalmia chronica.

Euphemia desculpava-o, porque todos os poetas eram assim esquentados da idéa: these que ella poderia provar com o snr. conselheiro Viale, se o conhecesse tão de perto e á lareira como devem ser apalpados os poetas grandes. Assistiu Victor Hugo, impando de tedio, á discussão das manas.

Ó mulher! accudiu Euphemia não me falles no folheto, que foi a causa da morte de D. Marianna! Tu bem sabes que tudo que ali escreveram é falso... Não mettas a tua alma no inferno! Deixa-a casar com quem ella quizer. Ora este folheto... A seu tempo. Da vara de Epicuro idoneo porco. HORACIO, Epist., Liv. 1.

Dizias-me tu, quando o perfido se casou, que o melhor systema era o teu: amar outro até esquecer aquella pessoa. Bem quiz... mas vou-te agora confessar que nem o deputado Elias me fez esquecer o Peixoto!... Não é tanto assim, mana... emendou Euphemia. depois andaste muito apaixonada pelo conego Antunes, pois não andaste? Gostei d'elle respondeu Rozenda langorosamente requebrada.

Em seguida, escreveu a D. Rozenda Picôa, annunciando-lhe a primeira radiação de jubilo em sua vida, e a ancia em que ficava de lhe revelar os seus anhelos. A mãe de Victor, lendo a carta, disse alvoroçada á irman: Tenho nora! Tens nora? exclamou Euphemia Então diz-t'o? ella quer? Não se explica bem; mas eu lhe entendo o palavriado. Ouve , mana.

N'isto, acudiu aos brados da mulher de rija tempera a irmã Euphemia, cuja brandura de alma se operara debaixo das emollientes meiguices e trechos litterarios do finado dramaturgo e d'outros homens sensiveis dados ás lettras. As duas irmans altercaram largo tempo ácêrca da materia sujeita. Rozenda opinava que o filho era um bréjeiro.

Essa palavra anhelos observou D. Euphemia, arregaçando o beiço de baixo, com o dedo indicador parece-me que é isso mesmo que tu dizes, mana Rozenda... Não te lembras... ora pucha pela memoria... não te lembras das cartas que te escrevia aquelle furriel de lanceiros quando ficaste viuva? Chamava-te meu anhelo. Não era o furriel corrigiu Rozenda. Quem me chamava seu anhelo era o Peixoto.