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Foi com endiabrado estro e rara exuberancia de malicia e de jovialidade, que Remissy resuscitou a eterna e pittoresca festa da praça de S. Marcos. Sentia-se mover e reviver todos esses alegres e encantadores personagens dos companheiros da Commedia dell'arte.

Mandei fazer uma casaca nova Para os grandes enterros! Nada é mais triumphante que o Egoismo, A ambição de brilhar, o vil cynismo, E, n'este carnaval... Custa a encontrar um peito bom, sincero!.. Foram-se os castellões, o negro clero! Saude ao Capital!... O Capital, bem sei! A eterna historia Do assassinio das honras e da gloria, Do talento e da Idea!... Vil raça de tyranos e bandidos!...

Nunca perguntou por Luiz da Cunha, mas pedia sempre á Virgem Mãe que fosse a protectora d'elle, e o remisse da condemnação eterna, descontando-lhe os sofrimentos d'este mundo. E seguiram-se assim, sem alteração para Assucena, os dias de seis annos. Em 1848 morreu a filha do arcediago quasi repentinamente: mas desde muito que o seu testamento estava feito.

Com milagrosas mãos os parcos fructos Nas arvores fadadas avultando, Para os errantes, pálidos Mesquinhos, Que eterna Providencia dirige, Leda colhias saboroso alento, E qual outr'hora a hum Deos, incluso no Homem, Muito do pouco a teu querer surgia. Hospitalidade. Conferio-me esse dom quem no insecto Provê, do que lhe cumpre, a tenue vida.

Quando um socio vae continuar na vida eterna o somno das suas sessoens, os confrades vivos gemem-lhe o elogio funebre, uma Nenia em periodos redondos, ore rotundo, na prosa da fundação do estabelecimento; em seguida, recolhem-se a brunir velhos adjectivos e a escovar algumas metaphoras de fivellas e rabicho, para a necrologia de um futuro confrade morto.

Morreu tisica; a sua cascata, onde nascêra, onde vivêra vinte annos, com a sua eterna penumbra crepuscular, com as suas rochas eternamente gottejantes, com o seu ambiente eternamente humido, roêra-lhe os pulmões...

E o mundo e os mundos a girar na altura Como vós, ó velhos, morrerão tambem... Blocos de materia fria, sem verdura, Errarão na vaga imensidade escura, Cemiterio d'astros que nem cruzes tem!... Dormirão? oh, nunca!... vão eternamente Circular na eterna vida universal: Nebulosa fluida, lavareda ardente, Lodo, o mesmo lodo, como antigamente, Com os mesmos dramas entre o Bem e o Mal!...

SEGUNDA TURMA: N'esses dez annos de lucta, Á sua voz tudo corre; Uniu-nos pela vontade Que a Patria lusa soccorre, A nossa Patria ditosa, Que, firme, libertar ousa! AS QUATRO TURMAS: E Roma, sempre vencida, achou o assassinato, Pela perfidia affrontosa Para vencer Viriatho! Vergonha á Cidade eterna, Que pela traição governa.

Pois que, sr. presidente? Cançariam maguas a quem se lhe antolhasse ter de ainda ouvir n'esta casa voz de homem, de homem nado do ventre d'este seculo, de homem que aqui entrou a verter no gasolifacio do templo do eterno Christo da eterna liberdade, a drachma ou o talento, a mialha ou o thesouro de sua dedicação, repito, sr. presidente, quem deixára de estillar bagas de pranto, ao aportar em chão portuguez com o presagio de que, alguma hora, havia de ouvir n'este sancta-sanctorum das luzes, blasphemias contra o luxo, que é a arteria, a órta do corpo industrial?

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