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O ano 1000 passára e, com êle, um dos maiores pánicos da cristandade. Como é possivel que fossem tristes os homens que ergueram tais edificios, se esses homens como que haviam renascido uma segunda vêz? As próprias condições históricas da sociedade, que produziu a arte que estudamos neste momento, parecem auxiliar a minha conjectura. O mundo feudal ganhára uma certa estabilidade.

«Queixam-se de nós porque somos ignorantes, mas se o nosso espirito se accende em curiosidades scientificas, se lêmos, se estudamos, se tentamos ir um pouco além dos limites impostos ao nosso sexo, somos alcunhadas de pedantes, e de preciosas ridiculas!

Josepha de Obidos tem decerto defeitos como artista. Mas as cabeças das figuras dos seus quadros estão, por via de regra, excellentemente tratadas. Era uma habil retratista, que sabia tocar as physionomias com grande verdade e expressão. Áquella hora, a luz não nos ajudava muito; a melhor hora, disse-nos depois Padre Antonio, seria o meio dia. Ainda assim, estudamos os quadros durante longo tempo.

As reacções que particularmente estudamos, os fenómenos que constituem o objecto da Psicologia objectiva, e que nela os procuramos estudar como se estudam os outros fenómenos da Natureza, dependem não da estrutura do indivíduo e da acção da ocasião, mas tambêm de acções e reacções anteriores a essa ocasião.

Eis-aqui o que se chama entranhar-se no conhecimento da verdade, e não querer a vida, se não para a empregar na indagação da verdade, sem levar sempre ao lado o cégo, e molestissimo pedagogo da crença sobrenatural. Eis-aqui o que nos inculcou, e o que nós estudamos nos mais que sobrehumanos escritos do nosso Cidadão Genebrino.

E nós? Reimprimimos os nossos chronistas? Publicamos os nossos numerosos ineditos? Revolvemos os archivos? Estudamos os monumentos, as leis, os usos, as crenças, os livros, herdados de avoengos? Não. Vamos todos os dias ás lojas dos livreiros saber se chegou alguma nova semsaboria de Paul de Kock; alguma exaggeração novelleira do pseudonymo Michel Massan; algum libello antisocial de Lamennais.

Mas, vencidos todos estes obstaculos, resta ainda a vencer o que resulta da comparação dos proprios documentos, especialmente quando nelles estudamos as instituições, a organisação da sociedade.

Ora nós por demais estudamos a natureza e os modos e termos de a sujeitar e aproveitar em beneficio da força, e simultaneamente, e por demais tambem, desaprendemos as letras e os modos e termos de as converter em instrumento do conhecimento e disciplina da nossa alma. Entre agonias o verificamos. O desengano é profundo.

Estas concepções mecânicas têm a vantagem de lhes mostrar que afinal os fenómenos que estudamos são fenómenos naturais que podem condicionar-se e utilizar-se como os outros. Quando o professor conheça bem esta mecânica poderá ser tão seguramente útil como o engenheiro que lida com as outras máquinas.

Tanto menosprezamos os productos quanto desconhecemos as fontes da nossa civilisação artistica. A arte que menos estudamos é a arte hispanhola, á qual todavia indissoluvelmente nos prendem os mais estreitos vinculos de temperamento, de tradição e de ideal.