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Por onde Lisia passava punham-lhe arcos de flôres e verdura; tapetavam-lhe a estrada com ramos e plantas aromaticas de alecrim e verbena, e arrojavam-lhe punhados de trigo, cantando seguidilhas de felicitação e augurando venturas.

A avenida deserta, a tempestade no céo de todo negro, eu em debaixo da minha arvore, e a sala vasia com as quatro janellas lusentes. Soaram onze horas no relogio d'uma egreja visinha. De repente, o estrepito de rodas acceleradas, mordendo a areia, passou ao de mim. Eu dera, sem saber porque, alguns passos authomaticos. Arreda! Arreda! gritou uma voz irritada. Saltei para a margem da estrada.

Todos os histriões do torpe magnetismo das façanhas da estrada orçam pelo mesmo vulto e dimensões; os seus meios são analogos, a sua cobardia proverbial, a sua vangloria o mais vil commento e a mais ambiciosa tyrannia.

certo de que ellas não ousariam, ellas, as feias! defrontar-se com as flores para encontral-o. Poucas vezes, sim, mas vinha uma tristeza ao coração, quando alguma voz ia cantando na estrada: Por causa de pretenções Mulheres que não farão?

Mas era o lacaio, sobretudo, que a encantava: e com o nariz nos vidros seguia-o n'um olhar guloso, até que á volta da estrada via desapparecer o pobre velho, de dorso corcovado, com a gola da farda até á nuca e as pernas bamboleantes. E para João Eduardo que delicia aquelles passeios com os Morgaditos, na egoa baia!

Mas Brito, com o dizer que a lapide era padrão de estrada, contrariava sem o advertir a propria crença de que a via romana seguia pela beiramar e Talabriga era em Aveiro.

Quererás, porventura, alienar o valor que te accrescentou ao predio a excellente estrada por onde conduzias os productos ao mercado? A justiça que encontravas nos tribunaes quando te disputavam alguma estrema? A segurança real e pessoal com que alli vivias, mantida pela força publica? As vantagens, em summa, que eu fiz adherir ao teu predio e que não posso ceder-te?

D. Pedro Menezes de Tavora Abreu e Albuquerque era todo o nome com que nos actos solemnes se assignava o fidalgo que vivia em Coimbra, na estrada da Beira, e cujas relações Claudio frequentava.

Teve vergonha de seu acto miseravel; e desde esse dia, violentou-se a si mesmo e combateu as suas más inclinações. O exemplo do cão corrigiu o homem. *O rico e o pobre* Martinho era um rapazito, que ganhava a sua vida a fazer recados; um dia, voltando d'uma aldeia muito distante da sua, achou-se cansado e deitou-se de baixo d'uma arvore, á porta d'uma estalagem, junto da estrada.

A pobreza dos homens muito arrancou daquela terra, que esplendidamente engrandecia, o pinheiro rebusto a cuja sombra a minha mocidade, cativada de todo o seu podêr e magestade, muitas vezes pediu que lhe dissesse o segredo da sua aspiração e o mistério da sua formosura. muito é cinza e e ao volveu, sacrificado a chamas piedosas. Mas a perene claridade dos seus ramos que, constante, o doirava em doce esmalte, ou o sol brilhasse alto ou se ocultasse, êsse sonhar do sol que ali pousava e nunca se extinguia, êsse não se apagou nem dissipou e êsse me prende ainda e me fascina. Vive nos céus onde as estrelas vivem; de nos ilumina e guia em nossa estrada; perpassa etéreo em toda a imensidade repetindo-me os salmos que eu ouvi aos ramos do pinheiro murmurando sua ardente oração

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