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O homem representou no céo os actos da sua vida terrestre: o Sol fecundante da estação estival foi representado como o Touro, ou o Deus Thor das gentes germanicas, e o mugido do trovão Tarana, como do touro que berra. E a navegação, que se fazia de uns para outros lagos, era tambem completada transportando os Teriones as barcas em carros de um ponto para outro.

Vai o baixel singrando em aguas remansadas, impellem-no ventos prosperos e adequados a uma facil navegação; e subitamente o atomo torna-se colosso, o ponto negro transforma-se em tempestade, e os elementos desencadêam-se, enfurecidos, sobre o mareante, confiado e seguro na tarde bonançosa e estival dos climas tropicaes. Assim nasceu a revolução.

Permanecia a maior parte do anno fechada, e apenas na quadra estival as suas janellas se abriam e as salas se illuminavam n'um rumor de alegria e de festa.

Por esse Symbolo da Constellação do Touro é que a Civilisação da raça iniciadora dos Ligures se denominou Turana; todos esses Povos do Oriente adoptaram o Zodiaco occidental, sem notarem que pela evolução millenaria dos Equinocios, o Signo do Touro deixou de coincidir com o comêço do Anno estival. «Contra a Raça ligurica veiu do Oriente a pressão de outros Povos.

Um luar doce, d'uma voluptuosidade estival, entrava pela janella, clareando o quarto; e a Annita, sentada junto ao berço, ao ruido cadenciado d'aquellas oscillações, mergulhava o seu espirito n'essa photosphera de saudade, que vive na alma de cada um de nós e que ella uma vez soubera possuir com o eleito do seu coração, um bom rapaz da provincia, o seu primeiro amor, ambos cheios d'uma mocidade fresca e alegre, pobres os dois, mas unidos contra a adversidade, mãos dadas no caminho aspero da vida!

Para elle o Sol representava-se-lhe á mente como o Touro celeste: e no começo do Anno solar, na efflorescencia estival, symbolisou essa Constellação pelo signo do Touro, a força geradora, a potencia fecundante. Esse symbolo zodiacal do Touro, conservou este nome entre todos os povos civilisados, como expressão de um conhecimento astronomico; e foi tambem objecto de adoração.

N'estes marmores simplificados existiam unicamente dois jactos graduados desde zero até cem; as duas duchas, fina e grossa, para a cabeça; a fonte esterilisada para os dentes; o repuxo borbulhante para a barba; e ainda botões discretos, que, roçados, desencadeavam esguichos, cascatas cantantes, ou um leve orvalho estival.

Era o começo de anno estival, e na entrada de Maio, em que se faziam as dansas e cantares debaixo do verde pinheiro, e em que os homens validos, os chefes de familia, effectuavam as grandes paradas das suas forças defensivas.

Porêm o extático Silveira nem a ouvira, todo preso e incendido na devoradora contemplação daqueles grandes e divinos olhos, que êle agora pela primeira vez surpreendeu em tôda a plenitude dos seus belos traços fulgurantes... uns olhos clássicamente distanciados, negros, profundos, e que eram como um ardente céu estival: com relâmpagos e sem nuvens.

Perto do penhasco, em grande parte coberto de musgo, Idevor dirigiu Viriatho para a parte em que estava a face lisa, da altura de dez covados, e de quatro de largura, e ahi contemplaram patentes os Quadrados, formando como pequenas janellas, com traços encruzados, e enxadrezados, agrupados diversamente. O povo acreditava que essas letras se renovavam todos os annos, no comêço da quadra estival.