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Communica á Espoza amada Teus mais internos cuidados; E vive em paz descançada A vida dos bem cazados, Vida bemaventurada; Sem receio de perigo Dorme sono saborozo; Que não tens junto comtigo; Lisonjeiro suspeitozo, Traidor, com rosto de amigo; Tens por doce companhia Aquella, que o justo Ceo Com mil virtudes te invia; Tu es o cuidado seu, E como seu, te vigia;

Que em zelo honrozo inflammado, Sem ser precizo atiçallo, Vai a caza do Lagoia Trocar-te por hum cavallo. A hum Amigo, louvando-lhe o estado de cazado. Foi este o ditozo dia, Que te deo a Espoza bella; Doce, sólida alegria, Para ti, junto com ella, No mesmo berço nascia;

Vida airada, e nem se lembrava de tal! devia ter sido ha mais tempo. Não o commovia o isolamento da casa; habituara-se desde muito ao seu egoismo n'aquelle meio que quasi lhe era estranho; não sentia a falta dos carinhos da espoza, nem das tranquinadas da filha que o aborreciam!

A scena immediata a este descobrimento foi terrivel. Não se deram, com tudo, gritos, insultos, nem brutalidades degradantes; nem duelo, nem explicações, nem separação forçada dos dois imprudentes, que teriam castigado irremissivelmente o orgulho do esposo, mesmo quando o vingavam. O intelligente marido o que fez foi declarar a sua espoza que guardava a carta.

Da partida se trata: a carga opíma Da profuza merenda em dois alforjes Um burro fas vergar: na maõ c'o as contas, E c'o a borraxa á cinta, o Santareno A maguada Espoza prende, e abrasa; E entre doces coloquios até a noite Seguro se despede. Mizerando Que ignora que esta noite ao prazo dada He por ordem dos Ceos a noite eterna!

Por intervenção de sua espoza Santa Isabel se pacifica com seu irmão, e este lhe entrega as Villas e Castellos, que tinha em seu poder. Manda Embaixadores a ElRei de Castella D. Sancho porque lhe largue os Lugares, que lhe tem uzurpado. Por morte de D. Sancho manda novos Embaixadores a seu filho D. Fernando, e do que lhe disserão os Embaixadores, e de como se concertarão estes Principes.

Da caza que resoa sem maneira Fere as aureas estrelas o alarido. Ja mais aparesêra em nosos dias De dezordems taõ funebre um teatro! Mas na Espoza infeliz que alma ferida Ja tinha desde muito, entaõ se acaba De cravar o punhal sangui-sedento. A fala se lhe toma, as cores perde, Suspira, desfalese, em fim desmaia.

Aqui a avía vindo o Santareno, E a meiga sua Espoza a Santarena, A pasar algums dias satisfeito Do fim da grande asaõ com que ultimando A mais árdua vitoria felismente, Tinha a um nome de impávida memoria Por entre o ferro, e o fogo alcanse dado.

Foi conquistar a Terra Santa, levando comsigo sua espoza a Rainha Dona Margarida, ibi. Conquista a Cidade de Damiata, ibi. Morre no sitio da Cidade de Tunes, e seu filho D. João e é Canonizado pelo Papa Bonifacio VIII, pag. 27. Martim de Freitas Governando o Castello de Coimbra, e sendo cercado por D. Affonso Conde de Bolonha animosamente o defende, pag. 43 a 45.

Por tua maior ventura, Natureza lhe quiz pôr, Entre os Dons da Formozura, Outro dote inda maior, Que he, alma innocente, e pura; Eu sei teu costume antigo, A Mulher, que he formoza, Não vale tudo comtigo; Soubeste escolher Espoza, Em quem tens Espoza, e Amigo; Quer sempre ter hum Senhor Nosso humano coração; E na ventura maior Inda sente em si hum vão, Que enche o casto amor;

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