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Continuava, porém, infatigavel o frade: Tudo se prepara para nos vermos livres d'essa liberdade de morte. Apparecerão guerrilhas no concelho da Praia, para restabelecerem os inauferiveis direitos do nosso legitimo rei, e auxiliarem o desembarque da esquadra que se espera a todo o momento. Ha muitos fieis alistados, mas faltam armas e polvora.

Pêrros de Mafoma, que nos não vemos livres d'aquelles malditos! exclamou o cavalleiro. Mas, Virgem Santissima! o que estaremos nós aqui a fazer? perguntou o primeiro, como se uma idéa fixa estivesse a verrumar-lhe o entendimento. Á espera naturalmente, que nos mandem recolher a Zamora... não é sem tempo. Para fugiu o rei, logo no principio da escaramuça. Fugiu, não direi... Retirou...

Porém a turba esvae-se: ermam bem poucos Do templo na amplidão: no fundo De affumada capella, o justo as preces Ergue pio ao Senhor, as preces puras De um coração que espera, e não mentidas De labios de impostor, que engana as turbas Com seu meneio hypocrita, calcando Na alma lodosa da blasphemia o grito. Então exultarão os bons, e o ímpio, Que passou, tremerá.

Com que então, aqui, como na terra, a mim, porque sou um pobre sapateiro, fazem-me estar, como um espantalho, á espera na portaria, e ao marquez, porque é marquez e rico, e por vir carregado de cruzes e calvarios, abrem-se-lhe, de par em par, as portas, e recebem-n'o com repiques de sinos, com foguetes, musicas, versos, e colchas de seda nas janellas!... Isto realmente é para fazer ferver o sangue nas veias a um santo!... Porém, paciencia, snr.

Mas espera, ouve; deixa-me ver se posso atar o fio d'esta minha incrivel historia incrivel para ti, bem simples para quem conheça o coração do homem. Sahi de Portugal, e posso dizer que não tinha amado ainda. Inclinações de criança, galanteios de sociedade, ligações que nasceram da vaidade, ou que so os sentidos alimentam, não merecem o nome de amor. Eu não tinha amado.

Fico á espera, snr. Gama, e pouco me importa que o infame Portugal-gazeta me chame denunciante. Deus me livre de que elle me chame homem honrado. As cousas tomam-se como da mão de quem veem. Uma injuria na bôcca do immundo papel dos farcistas é o maior elogio que se me póde fazer. Ao seu dispôr, snr. Gama.

Julia soltou uma cascalhada de riso, exclamando entre froixos de tosse: Teu marido é admiravel! Não tem graça, mas faz-me rir! Com que então tenho ares varonís! Espera talvez que eu, se os francezes voltarem a Portugal, vista a armadura da donzella de Orleans para salvar a patria! Desconfia provavelmente que eu trago na algibeira do vestido a faca de Carlota Corday! Ai, filha, dize-lhe que não!

Então ella disse que... Ó senhores, não estar eu ! sempre queria perguntar-lhe... Valha-me Deus, minha mãe, é essa a paciencia que me prometteu? Nem me deixa concluir, nem espera por saber o que vou dizer.

A quem o vais perguntar? verei. Não verás nada; não acharás ninguem que t'o diga. Não se espera um rei á porta de uma amante. Os reis não entram nem sahem pelas portas, nem pelas janellas, nem pelas trapeiras das amantes.

Depois do quê não não descansa, não não revê, não não modifica, mas nem sequer espera, porque infinito Elle mesmo, e prehenchendo o infinito no espaço e o infinito no tempo, possue em si proprio, completa, a infinita evolução.