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Determinismo e evolução serão apenas o seu ponto de partida, a forma universal da phenomenalidade, que a generalisação scientifica lhe fornece e que ella, a philosophia, terá d'analysar e interpretar á luz das ideias. assim terá satisfeito não á rasão especulativa, mas ás exigencias não menos imperiosas da consciencia humana.

O nosso paiz tem ultimamente passado por uma d'estas phases da politica especulativa, em que a cegueira da opinião explorada pelos intuitos dos que com esta especulam, o tem conduzido a um estado social em que se manifesta a presença dos perigos apontados, desde que a obcecação apaixonada das massas, as hesitações menos desculpaveis dos poderes publicos, e as manifestações as mais contradictorias nos procedimentos dos partidos, têem sido de natureza a comprometter aquelle bom conceito de que uma nação carece, e que é uma condição indispensavel para que ella seja digna do convivio das outras nações civilisadas.

Ora os factos são apenas a materia prima da philosophia: são aquillo que se pretende explicar, em quanto que os principios fornecem o criterio e o ponto de vista d'essa explicação; e a doutrina monista da evolução, que, como doutrina positiva, como generalisação scientifica dos factos da natureza, está muito longe de ser rigorosa e fundada, pecca por outro lado gravemente, como hypothese philosophica, como doutrina especulativa, pela falta d'analyse das ideias sobre que, para merecer o nome de philosophia da natureza, se deveria apoiar.

Não seria bom que se usasse de uma reserva prudente em propagar a parte especulativa e sobretudo os requintes da sciencia, cuja utilidade é contestavel ainda em paizes mais adiantados, emquanto essa parte não estiver confirmada entre nós pela apreciação practica em maior ou menor escala? Parece-me que sim.

Estas parábolas devem convencer as senhoras e os senhores normalistas da utilidade do estudo da psicologia, do estudo das faculdades mentais, na preparação dos professores de instrução primária. Mas que psicologia? Será a psicologia clássica dos compêndios de filosofia? Será a psicologia especulativa?

Lisboa, 1624. *Antonio de Najera*, Navegacion especulativa e pratica, etc. Lisboa, 1628. A obra de Najera é a mais completa e clara das publicadas até ao seu tempo; cita frequentes vezes Pedro Nunes e as praticas dos Portuguezes; e sempre que vem a proposito, mostra os erros de Rodrigo Samorano e Garcia de Cespedes, os dois tratadistas de navegação ao tempo mais conceituados em Hespanha.

Francisco Xavier Lobo, Pintor Lisbonense, do ultimo seculo, era amigo de pensar, e dado á leitura e á especulação da Arte: elle escreveo alguns dialogos criticos sobre a Pintura pratica, e especulativa.

Chronica do descobrimento de Guiné, pag. 57. Decadas, vol. Barros, Decadas, vol. Era um astrolabio feito por Nicolau Patenal em 1616; pertence á collecção de instrumentos nauticos da Escola Naval. Hydrographie, 2.^a ed., 1666, pag. 369. Antonio de Najera, mathematico lusitano, Navegacion especulativa e pratica, Lisboa, 1628, fl. 25 V.

Bastará mostrar como a theoria geral da evolução, hoje com tanto vigor e brilho formulada por Haeckel e seus concorrentes ou discipulos, longe de ser, como vulgarmente se imagina, uma descoberta das sciencias naturaes e um resultado directo da analyse scientifica, é, pelo contrario, uma verdadeira hypothese philosophica, que, producto da elaboração especulativa de perto de trez seculos, acabou por se manifestar no dominio das sciencias.

Alexandre de Humboldt, o naturalista encyclopedico e quasi legendario do primeiro quartel d'este seculo, costumava dizer causticamente, referindo-se á philosophia da natureza puramente especulativa, que então deslumbrava com os clarões do genio de Schelling e Hegel, não a Allemanha pensadora, mas ainda a Allemanha scientifica, que achava singularissimos aquelles naturalistas que pretendiam fazer chimica sem molhar a ponta dos dedos.

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