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Produz, produz a miudo, ó Natureza, por teu bem, por bem nosso, homens como esse. Haja quem diga ao joven par, que ás aras sobe apenas amante, e desce esposo: «Hoje, que são já fruto esp'ranças de hontem, entrae sorrindo pelo chão da vida; plantae, plantae um'arvore que o lembre.»
¡Oh! ¡se á minha razão, contradictoria, altiva, que ás trevas sente horror, e á clara Fé se esquiva, de vós, faroes do Ceo, baixasse a crença viva, que aos moradores do ermo inspira a vossa luz!... ¡se me volvesseis as ditosas esp'ranças que hei perdido, alvas, ethereas rosas, com que se enfeita e esconde a Cruz!...
Perdido o leme e o rumo ao barco seu, Como é que póde o nauta navegar?... Morreste, e nada tenho já commigo! Esp'ranças, illusões, sonhos ditosos D'esses meus dias de prazer, de gosos Voaram todos para Deus comtigo. Vivo triste, sempre dado Ao martyrio, á dor, ao pranto: A vida, por meu mau fado, Não tem para mim encanto!
¡Oh! se á minha razão, contradictoria, altiva, que ás trevas sente horror, e á clara Fé se esquiva, de vós, faroes do Geo, baixasse a crença viva, que aos moradores do ermo inspira a vossa luz!... ¡se me volvesseis as ditosas esp'ranças que hei perdido, alvas, ethereas rosas, com que se enfeita e esconde a Cruz!...
O filho aos pés da mãe co'os mais soluça o Padre-Nosso apenas aprendido. Deitado ao lado do submerso amigo, o amigo devaneia antigos annos. Por toda a parte, as lagrimas e affectos, memorias doces, orações e esp'ranças. ¿E a quem não conviria egual retiro?
N'essa noite poetica e devota, em que o prazer, centuplicando aspectos, povoa, anima, encanta o mundo inteiro; agua e terra, ar e ceo, tudo é macio; em que a velhice, a mocidade, a infancia, sympathisam no vago da alegria; em que n'alma insaciavel de delicias se juntam com mistura inexplicavel o saudoso passado, os bens presentes, ao contente futuro ebrio de esp'ranças; em que n'um laço mystico se aggregam da vida e eternidade os pensamentos, gozos, superstições, fraquezas, cultos, como um ramo de rosas e ciprestes na caprichosa mão das feiticeiras; n'essa noite das noites invejada, té dos casaes lá do ultimo horizonte a ti concorrerão por toda a parte dançantes bandos que a viola impéra.
E a que sentiu Doer o Coração Ao Fim de Tanta e Cada uma Vez Por cada Intento só Colhêr Revez Nas Esp'ranças da Sua Devoção!... Oh! Noute! em Teu Amor Silenciosa! Oh! Estrellas, na Noute, Scintillantes Como Ideaes e Virginaes Amantes... Oh! Memoria de Amor Religiosa!
"Murchas esp'ranças mais a mais fraquejem, Sentimento mortal, tristeza baça Nos Lusos corações a dor espalhe; Apenas cinza, o que já foi Elmano." Esta do Averno a voz, a lei da Morte, Que ás funeraes Irmans o Monstro intima!
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