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Também, quando da morte de John Ruskin, um dos grandes artistas inglezes do seculo XIX, estylista tão singularmente notavel, como um dos mais eloquentes escriptores da Natureza, a Inglaterra offereceu a sua familia o logar que, para elle, a Nação tinha reservado em Westminster.

E o pobre rapaz parou em meio, de cansado; depois recomeçou, fazendo-me a historia do trabalho: O homem ao destacar-se do ultimo élo da cadeia dos sêres, sentiu-se forte e senhor da terra. A natureza offerecia-lhe por toda a parte seus peitos uberantes, e este rigosijo de harmonia ligava a sua existencia á vida pantheistica do universo. A grandeza do homem n'este cyclo genesiaco, symbolisaram-na os escriptores sagrados no reflexo de graça e de innocencia que descia das alturas sobre a sua fronte; os escriptores profanos, menos inspirados pelo idealismo espiritual, retrataram-a na plastica, nas fórmas gigantes do corpo e na magestade homerica de uma estatura heracleana. N'este primeiro dia, foi o homem como os anjos, via e falava face a face com a divindade; n'este primeiro dia foi um gigante da terra, dominava pela força cyclopica. Ambos os dois mythos têm um fundo de verdade revelada pela inspiração e intuição do passado aos prophetas da historia. Senhor e rei na creação, o homem deixou-se enleiar no seio voluptuoso da natureza. Admirou e caiu adorando. N'esse instante descobriu a sua nudez, e escondeu-se; sentiu a fome e a sede e as dôres do desterro. O outro mytho, mais violento e terrivel, para filiar n'essa queda o naturalismo e anthropomorphismo, fal-o mergulhar no bruto, e o satyro, o minotauro, é o homem a confundir-se na cathegoria inferior dos primates. Á queda succedeu a rehabilitação, como ao occaso a nova aurora de luz. Era a lei eterna das antitheses. Foi o trabalho o signal da rehabilitação, será o caminho para a apotheose. Sic itur ad astra. Nos mythos do Oriente, tenebrosos e tragicos, o trabalho é um stigma que pésa sobre o homem, é a dor, a atribulação, é a terra produzindo cardos e espinhos, fecundada pelo suor do seu rosto.

Ayres do Cazal, um dos escriptores antigos mais conscienciosos, diz o seguinte a tal respeito: «Da-se no Brazil este nome bandeira a um numero indeterminado de muitos homens, que providos d'armas, munições e mantimentos, necessarios para a sua subsistencia e defeza, entram nas terras possuidas pelos indigenas com algum intuito, v. g. de descobrir minas, reconhecer o paiz, ou castigar as hostilidades dos barbaros

«As composições sejão conforme os textos dos bons escriptores, e segundo os tempos, costumes, e nações: a licença que Horacio concede aos pintores, e aos poetas, deve ter os limites, que elle mesmo prescreve; nada de sonhos, ou delirios extravagantes.

Este direito, que bem tarde se extinguiu inteiramente, foi confundido pelos nossos escriptores, como de menos monta, com outros vexames que opprimiam n'essa epocha o terceiro estado ou o povo.

Ao mesmo tempo, ia desassombradamente atacando com vigor as producções dos escriptores nacionaes, apontando e condemnando os defeitos que lhes encontrava. Não foram baldados os esforços de de Miranda. A côrte teve que se render ante o seu talento e a sua erudição.

Emilio Deschanel, author d'um interessante livro que temos aberto diante de nós, Physiologia dos escriptores e dos artistas, não deixa sem commentarios as proposições do espirituoso doutor.

Tenho hoje a esse respeito as mesmas duvidas que outros escriptores teem tido . Em primeiro logar cumpriria admittir um facto desmentido pelos monumentos, isto é, que os invasores correspondiam numericamente aos proprietarios hispanoromanos, para haver um godo que se apoderasse de dous terços de cada propriedade.

Entre tantos escriptores portuguezes que quotidianamente enegrecem em Portugal o innocente papel sobre o qual se orça a medida das nossas faculdades, onde está o homem cuja obra represente o precurso das idéas predominantes d'este seculo atravez d'esta sociedade?

De bom saber!... de Miranda, de uma instrucção variadissima, innegavelmente conhecia desde a infancia os livros dos escriptores gregos e latinos. A Vida offerece a preciosissima noticia de que elle soube tanto da lingoa grega, que lia a Homero nella, e anotava de sua mão em grego tambem. Devia ter seguido com interesse a evolução da poesia italiana que a tão grande altura se estava levantando.

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