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O velho operario, o antigo soldado do cêrco do Porto meditou por alguns instantes, e continuou: A historia vai esculpida em chronicas de reis, e memorias d'aulicos. A historia ha de escrevel-a um dia o povo, rasgando todas essas paginas mentirosas e lisonjeiras das décadas fabulosas, sahidas das mãos dos eunuchos d'estes harens do occidente.

Não sei se elle tenciona escrevel-a nas suas memorias posthumas; e, assim, contal-a eu, é esbulhal-o da novidade e primazia; desconfio, porém, que o meu hospede e amigo desconhece a historia d'aquella raparigaça de cabellos de ouro e ancas boleadas que deslumbrava a duzia de moças requebradas que lhe apresentei na eira. Chamava-se ella Amelia de Landim.

P. Pegae, pois, nos vossos livros, e preparae-vos para uma palestra, que vos ha de ser muito agradavel. E. Vamos ler? P. Não, senhores; vamos conversar a respeito do livro, como conversámos ácerca do vidro, da borracha e do couro. E. Quereis que escrevâmos a palavra livro? P. escrevel-a no quadro preto o menino H.

Sim, senão, este homem mata-me, ou eu morro de desesperação. Como ha de a gente fugir? Não conhecemos aqui ninguem... Pela manhã has de levar ao correio uma carta para o ministro do Brazil em Vienna. Vou escrevêl-a. Se vires entrar esse homem, avisa-me... A carta para o ministro brazileiro seguira o seu destino.

Lendo essa carta d'um homem que ao escrevêl-a resolvêra fazer saltar os miolos, Ronquerolle demonstrára um sentimento de piedade. O desgraçado, exclamou elle, não estava á altura da sua missão. Comprehendeu-o, por fim, e a vida tornou-se-lhe um pesado fardo. Que descance em paz.

Apanhe aquelle pião á unha, sr. doutor! exclamou o abbade de Santa Eulalia. As duas morgadas riram-se com bastante intelligencia; e o José de Almeida, golphando tres novêllos de fumo da pipa do cachimbo turco, regougou: Bem boa! bem boa! essa vou escrevel-a... E tirou a carteira. Alvaro de Abreu enfiou. As damas fitavam-no de modo que o esporeavam a desforrar-se.

P. Se nas janellas, em vez de vidros, estivessem laminas de borracha, que aconteceria? E. Ficariam as casas ás escuras, e não poderiamos vêr para fóra. P. Sabeis como se chama a qualidade, que tem a borracha de não deixar vêr atravez de si, como o vidro? E. Não, senhor. P. Chama-se o-pa-ci-da-de. Repetí commigo esta palavra. E. O-pa-ci-da-de. P. Vou escrevel-a; olhae attentamente.

O snr. Alberto Pimentel sabe a sua lingua como raros, e ha de escrevel-a com primor dos que melhormente a sabem, e de quem vamos aprendendo todos os que não viemos a este mundo com fadario de burros, não desfazendo em ninguem. Theatro de Molière. Quinta tentativa. O Misanthropo, comedia em 5 actos, versão liberrima, pelo snr. VISCONDE DE CASTILHO. Lisboa, 1874.

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