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Não é trocar-me por libras; acudiu desabridamente o de Santa Eufemia é que eu estou de vinte e oito annos, e ainda não pude sahir de casa senão duas vezes com esta; e não tenho remedio senão ir-me embora para Freixieiro, por que meu pai escreve-me hoje essa carta que o primo póde lêr, e depois me dirá se me não era melhor ser antes um caseiro das minhas fazendas, que me não servem de nada, n'esta idade em que eu preciso de dinheiro.

Henrique de Souzellas receiou nova divagação sobre o assumpto predilecto de D. Victoria; mas felizmente acudiu-lhe a morgadinha, que disse, terminando a leitura da carta: Escreve-me o pae que tenciona vir passar comnosco as ferias do Natal e trazer Angelo comsigo. Promette demorar-se até o dia dos Reis.

Escreve-me, Martinez; escreve-me de todos os pontos onde descançares! Olha que se me parte o coração n'esta despedida! Socega e espera! Se Deus quiz que nos amassemos tanto, não foi de certo para nos fazer infelizes!

Nunca deixei ver a ninguem os recantos intimos do meu coraçãoEscreve-me de novo, em 25 de setembro, agradecendo o meu telegramma no primeiro anniversario do seu lucto. E continúa: «A 21, foi o primeiro anniversario da morte da minha querida Mercedes; a 24 o anniversario do nosso casamento em 1900; hoje, é o anniversario do enterro.

Mas eu peço , peço piedade! Mata-me a saudade Com duas linhas ! Eu, a não ser em ti Achar allivios, onde? Escreve-me! responde Á carta que escrevi! Cançado de esperar Ás vezes quando sáio, Pensas que me distraio? Pois volto com pezar! Concentra-se-me em ti A alma de tal modo Que esse bulicio todo Nem o ouvi, nem vi! Ninguem te substitue, Porque tu és bella!

Nenhuns... ha-de trazer-me apenas e não é pouco a satisfação de te ver socegada.... Vae, filha, e escreve-me sempre que possas. Se vires que elle quer voltar a Lisboa antes de me ter esquecido como se esquece uma mulher desfeita na sepultura, avisa-me, que eu hei de mover Venceslau a ir viajar... Depois, quando eu voltar, estarei velha e tu ainda nova e bella. Os cabellos brancos não tardam.

Esse desgraçado escreve-me uma carta... Eil-a aqui: visconde... Leia, que eu não posso. Nem eu! disse bruscamente o visconde que me importa a mim a carta de seu filho? Não tenho nada com elle: entendam-me d'uma vez para sempre. Eu leio... disse Rosa tomando a carta com soffreguidão. Lendo-a, fechou-a, e disse a João da Cunha:

Em 23 de outubro escreve-me: «De saude vamos indo, graças a Deus; mas, sempre naquella preoccupação de que lhe tenho falado, não consigo horas de paz, não digo perfeita, mas resignada. O futuro, de facto, na nossa idade, ou antes na minha, são apenas 24 horas, como V. diz; mas, 24 horas ou minutos que sejam, todos nós ambicionamos passal-as tranquillamente

Os proprios versos, que sempre me encantaram, parecem-me ás vezes, agora, estultas frivolidadesEscreve-me, em 6 de setembro: «Contava ir este verão a Lisboa, mas esta guerra, que ameaça de se tornar chronica, obrigou-me a pôr de parte os meus projectos. Fiquei aqui. Ausentei-me apenas durante duas semanas, numa excursão pela provincia, mas o passeio não me serviu de consolação.

Escreve-me, diz ao teu veneravel pae que me escreva. Lembra-lhe os pardieiros das Taipas... Diz-lhe que o neto de Christovão de Teive sente no coração o corroer das ulceras que carcomeram a pelle do emparedado. Amai-me ambos, defendei-me de mim proprio, que o esteio da religião não póde com o peso de meus desatinos. Teu primo, AffonsoMandou Affonso lançar a carta na caixa postal.

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