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E porque dorme ella, quando nações inteiras choram escravas o seu martyrio, e banhadas em sangue invocam a morte nos campos talados, nas cidades saqueadas, nos patibulos e nos carceres, a morte, unica esperança que lhes resta, depois de roubados os seus altares, de incendiadas as suas moradas, de infamadas suas esposas e filhas, e de dispersas como vil as cinzas de seus paes e de seus avós?!...

Tão certo é o erro dos que não querem reconhecer que a monarchia é o producto, directo e quasi infallivel, da espontaneidade popular. Educadora das massas, degeneram estas logo em suas escravas. Assim, melancholicamente, as gentes se retiraram, recolhidas, a prantear o seu rei.

O sovêta Dumbo entregava nas minhas mãos um preciôso refem, que me responderia pêla minha segurança, pêla das cargas que deixei dois dias antes entregues ao Barros, a quem preveni e acautelei em carta deixada ao Dumbo. Deixei a povoação ás 11 horas, á frente da estranha comitiva, formada dos meus dez bravos de Benguella, dez salteadores do Sambo, e seis virgens escravas do sovêta Dumbo.

A chuva caía sem parar desde que anoitecêra; uma triste chuva hibernal, que dava arripios intercadentes, sob a luz oscillante do gaz. Estavamos ao serão, reunidos na varanda, umas dez pessoas: eu, minhas duas irmãs, algumas escravas, e uma preta velha, muito velha e alquebrada, que o trafico da escravatura arrancara aos sertões africanos para transplantar no Brazil.

Costuravam umas, outras faziam rendas. Eu e minhas duas irmãs brincavamos a vassourinha, formando circulo sobre a mesa, em torno da qual trabalhavam as escravas.

Em quanto duram os córos o principe e os infantes falam em voz baixa: os infantes apontando para Lobna, e Haleva: D. Duarte mostra-se agitado, e depois dirige-se rapidamente para ellas. Tomando pela mão as duas escravas. Não!... Innocentes victimas D'impios não deveis ser! O vosso amor ingenuo Cumpre-vos esquecer; Mas a vingança barbara Não vos entregarei. A Portugal seguindo-nos

via as canephoras, com açafates de flores, seguidas pelas escravas com tamboretes; depois a numerosa theoria de mulheres, com archotes, que, ao queimar-se, illuminavam e perfumavam. Não havia homens. Certamente que vinham para a festa atheniense das Thesmophorias. Eram as habitantes da floresta. Caminhavam lentamente, as cunharicas fluctuantes sobre as tunicas amarellas.

Em Athenas o tratamento dado aos escravos era mais benigno, sem comtudo deixarem estes de ser considerados coisas, e, como taes, estavam submettidos ás leis que regem a propriedade. Havia, tambem nos templos, em diversas cidades da Grecia, bandos de escravas que, com o nome sagrado de hierodulas, eram votadas ao culto de Venus.

As mais ricas caminhavam solemnemente entre escravas vestidas de panos amarellos, que lhes traziam o párasol de pennas de pavão, os rolos devotos em que está escripta a Lei, saccos de tamaras dôces, espelhos ligeiros de prata.

Uma noite, quando os corredores abandonados não repercutiam mais os passos das escravas e uma luz baça côava-se pelos fôscos vidros de lampadas discretas, saíu cauteloso da sua alcôva e, com o coração a pulsar violento, dirigiu-se ao quarto da mulher. Á porta, parou, indeciso.