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«Amai-vos uns aos outros como irmãos...» Foi este o preceito novo, que Jesus impôz aos seus discipulos. Já que vamos para o mundo, hastêie-se em nossas mãos o lábaro da Paz. Que os maus praguejem, blasfêmem: que os maus nos amaldiçôem. Que venham sobre nós os insultos e os escarros, as ameaças e a morte!
Àlém dos Macotas, ha três prêtos que rodeiam o sova, e que, quando elle dá audiencia, se sentam no chão junto d'elle, e apanham da terra os escarros do regùlo para os irem deitar fora. Ha ainda o que leva a cadeira, e o Bôbo, figura indispensavel em tôdas as côrtes de sova, e mesmo dos secúlos ricos e poderosos. O bôbo tem obrigação de limpar a porta da casa do sova e a rua em tôrno d'ella.
Ameaçava não ficar um fio só enxuto. A lua no seu occaso illuminava a chuva par'cendo queda de brilhantes bagos d'uva, e no dizer da musa escarros luminosos genuinos rivaes dos brilhantes fulgurosos. Dando uma corrida ligeira, alfim chegámos á entrada do Parnaso, onde descançámos. Estava n'uma gruta escura e fedorenta. Havia emanações d'ardores de pimenta.
Explorou este novo esgoto que se lhe abriu na alma, e assentou banca de descompostura por dinheiro: nas descomposturas que lhe pagaram contra a consorte do conde de Bolhão, a par das libras tambem recebeu algumas moedas de escarros na cara; nas descomposturas contra a snr.ª Brown, recebeu tambem n'isso que de cara passou a ser lata, as publicas chicotadas vibradas por seu filho Ricardo Brown.
A gente acudia ao caminho de Fez, chamada pelo pregão: «Venham vêr o rei dos christãos!» E os apupos, as pedradas, os escarros, caíam sobre os infelizes, chouteando, na sua paixão, esmagados por um sol abrazador. Uns, com os apupos, remordiam-se colericos; o infante, submisso e conformado, lembrava-se de que outro tanto, e mais ainda, soffrera Jesus por elle.
O vigario de Deus na terra disse um dia Aos batalhões do clero: Tragam-me o manto d'oiro e seda que cobria As espaduas de Nero. E trouxeram-lhe o manto, um manto do brocado, Da purpura mais fina, Com escarros de lodo obsceno, inda empastado No sangue de Agripina. E o papa continuou: «Preciso armar o braço, Para dictar as leis; Fabriquem-me uma espada enorme com o aço Das espadas dos réis.»
Os ceguinhos com a côr dos barros, Ou que a poeira no suor mascarra, Chegam das feiras a tocar guitarra, Rolam os olhos como dois escarros! E os pobres mettem medo! Os de marmita, Para forrar, por anno, alguns patacos, Entrapam-se nas mantas com buracos, Choramingando, a voz rachada, afflicta.
O Xavier toda a manhã deitára escarros de sangue pela bocca. E a Carmen, despenteada, em chinelas, arrastando uma bata de fustão manchada de vinho, embalava sorumbaticamente pelo quarto uma criança embrulhada n'um trapo e com a cabecinha coberta de feridas. Immediatamente o Xavier, tratando-me por tu, fallou-me da tia Patrocinio... Era a sua esperança, n'aquella sombria miseria, a tia Patrocinio!
N'um amplo estrado, afofado em divan, com tapetes da Caramania e velhas almofadas de sêda, reclinavam-se tres turcos, barbudos e graves, fumando longos cachimbos de cerejeira. Tinham dependurado na parede as suas armas. O chão estava negro dos seus escarros. E, diante, um servo em farrapos esperava, com uma taça fumegante de café, na palma de cada mão.
Fui lá, de tarde, contrariado. Na escada cheirava a febre. A Concha, na cozinha, conversava por entre soluços com outra hespanhola, magrita, de mantilha preta e corpetesinho triste de setim côr de cereja. Os pequenos, no chão, rapavam um tacho d'açorda. E na alcova o Xavier, enrodilhado n'um cobertor, com a bacia da cara ao lado, cheia de escarros de sangue, tossia, despedaçadamente: