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Que delicia, por aquella manhã tão lustrosa e tepida, subir á serra, encontrar a sua casa bem apetrechada, bem civilisada... Para o animar, lembrei que com as obras do Silverio, tantos caixotes de Civilisação remettidos de Paris, Tormes estaria confortavel mesmo para Epicuro. Oh! mas Jacintho entendia um palacio perfeito, um 202 no deserto!... E, assim discorrendo, atacamos as perdizes.

Desfeito o sonho, fica nas mãos do poeta como um refem da sua esperança perdida, das suas illusões derrotadas, o paio, a porção mais subjectiva do eu espiritual da dama, o paio, um symbolo, o paio, uma philosophia, como o porco do rebanho de Epicuro, Epicuri de grege porcus.

Encontrou tão luminosos limites á teoria da superioridade da áção sobre o sonho do referido Guyau, valetudinario antes dos 30 ânos, e morto aos 34, todo impelido sempre mentalmente pelo espirito de Fouillée, como ensanchas generosas para a delicadeza de Constant Martha, esse homem estranho que chegou a provar a religiosidade do poeta Lucrecio e do proprio Epicuro.

Ó mulher! accudiu Euphemia não me falles no folheto, que foi a causa da morte de D. Marianna! Tu bem sabes que tudo que ali escreveram é falso... Não mettas a tua alma no inferno! Deixa-a casar com quem ella quizer. Ora este folheto... A seu tempo. Da vara de Epicuro idoneo porco. HORACIO, Epist., Liv. 1.

Depois de Montaigne, é Pedro Gassendi que repete as lições de Plutarco, enquanto medita a Vida e Moral de Epicuro que sabiamente traçou, encontrando, como este, «o bem supremo, summum bonum» no seu pequeno jardim. E logo após a sua morte, dentro de poucos anos, nasce Hecquet que por sua vez, no seculo XVII vinha acrescentar

Romperam o pacto da fidelidade? deshonraram-se reciprocamente? Muito bem! Hossana aos filhos da natureza! Urrah pelo rebanho de Epicuro! Qual matarem-se! Vivam! no lar ou na rua, na lama ou nos arminhos; mas vivam e medrem como gente de boas e bem saldadas contas. Isto é o que a lei quer, o que a religião da caridade aconselha, e o que a sociedade tolera com um bem dissimulado respeito.

No anno de 1843, isto é, tres annos antes da publicação do primeiro volume da Historia de Portugal, escreveu Herculano no Panorama um excellente artigo ácerca do christianismo e da philosophia, onde mostra não a grande discordancia que tem reinado entre os philosophos em materia de moral, mas tambem a constancia e immutabilidade das crenças religiosas; nelle se encontram os seguintes periodos: «Desde a moral de Platão deduzida do amor da formosura divina: desde a moral de Epicuro, moral negativa, que põe o profundo desprezo da humanidade como pedra angular do proceder humano: desde as escolas da Grecia até o materialismo grosseiro dos encyclopedistas, que maximas, que regra de acções deixou de ter altares, deixou de ser condemnada?

A corrupção da Grecia, como a romana sua filha, teve origem na philosophia de Epicuro, nos mancebos que a seguiam, e não nas vilipendiadas matrônas d'aquellas nações. Antes das torpezas de Messalina, Cesar tinha manchado o seu thálamo imperial. Seriam as mulheres culpadas nos crimes, que abrazaram as duas cidades nefandas, de que nos falla o Génesis?!

Eis descubro Epicuro, o vulgo insano Nelle descobre hum ímpio, eu vejo hum sabio Frugal, modesto, taciturno, humilde, Que d'alma no prazer, puro, e sincero Suprema quiz constituir ventura. Entre viçosas arvores se assenta De hum ameno jardim; medita, ou finge Os infinitos átomos no vácuo, D'hum laço casual produz os Mundos.

Onde estará o groom da tua ballada, ó Gonçallinho? perguntou o Leotte. Nos intermundios de Epicuro... respondeu o Athayde. Em cascos de rolhas... commentou o Vasconcellos.