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O velho typo cavalheiresco, phantasioso e sentimental, empallidece diante desse outro que surge, nobre e digno, quasi severo, o homem do dever, não da sensibilidade, que João de Barros, Ferreira e Miranda vão levantando, e que Camões virá collocar sobre o sublime pedestal épico.

O velho typo cavalheiresco, phantasioso e sentimental, empallidece diante d'esse outro que surge, nobre e digno, quasi severo, o homem do dever, não da sensibilidade, que João de Barros, Ferreira e Miranda vão levantando, e que Camões virá collocar sobre o sublime pedestal epico.

Mas, senhores, a «disciplina militar prestante», de que falla o nosso epico, e que na marinha portugueza é a tradição nunca desmentida da sua obediencia, manda-nos embarcar n'esta viagem, e não ha que replicar. Cada um de nós dirá o que sabe e como sabe, certo de que a tabella da vossa cortezia corrigirá os desvios da nossa insufficiencia.

Desde o largo trabalho Camões até á pequenina cabecita da galante Bébé todos elles são soberbos e dignos de especial menção. Camões, estatua em marmore de Carrara, destinada ao Museu de Artilheria de Lisboa. Após o naufragio, o grande epico portuguez salva, n'um heroico esforço, a sua espada e o seu poema eis o assumpto representado por esta bella estatua.

Seria como accender pallidas lucernas para que appareça fulgindo mais esplendido o sol meridiano. E, senhores, se levanto n'este momento a minha voz, perdida e abafada no côro unisono das acclamações universaes, é porque assim o ordenou a Academia, mais zelosa na veneração ao épico immortal do que feliz na eleição do orador.

Guilherme d'Azevedo o distincto e chorado escriptor, esse astro de primeira grandeza ha pouco eclypsado no ceu da nossa litteratura, disse do Epico: «A verdadeira homenagem a Camões ou se paga com uma epopeia ou com um ponto de admiração! «Julgo preferivel que o meu humilde nome subscreva antes esta segunda prova de respeito.

Theóphilo Braga... Dirigia o distinto poeta snr. Joaquim de Araujo uma publicação camoneana, cujo título nos não ocorre. Vae se não quando recebe uma comunicação do snr. dr. Theóphilo Braga... Uma descoberta importante... Nada menos que um parente ignorado do grande épico Luis de Camões. Chamava-se o homem Pero Camões, segundo o ilustre professor lera, radiante, em determinado texto...

O poema, cujos fragmentos são agora publicados, não seria uma composição de caracter peculiarmente epico mas sim melhormente lyrico. Auctorisaria esta conjectura o tom subjectivo do talento do poeta e ella é confirmada pelo que elle chegou a realisar da sua concepção. Assim, quanto de narrativamente historico houvesse de ser objecto da sua obra viria coado atravez da imaginação do auctor.

«Desculpe estas reflexões um pouco prolixas; mas eu sou o Nestor das bolsas, e desde o celebre ancião homerico, cujas palavras eram doces como favos de mel, e que talvez por isso eram prodigalisadas por tal fórma pelo rei de Pylos, que não sei como os gregos não tomaram uma indigestão de melaço: desde esse vulto epico, todos os Nestores gostam de pregar grandes massadas.

Pindaro, Anacreonte, e Horacio são os tres poetas que neste genero se nos propõe por modelos. Mas que differença de estilo entre Horacio, Anacreonte, e Pindaro! Certamente não he menor que a que vai do bucolico ao lyrico, ou do lyrico ao epico.

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